Nunca quis tanto morar em uma cidade à beira-mar.
Sentar na areia.
Esquecer.
Olhar.
Contemplar.
Ouvir.
Parar e dedicar-me unicamente ao mar.
Sentir a respiração.
Buscar o sessego que me tem feito falta.
Contar ao mar o que me tem angustiado.
Chorar até soluçar.
Rir descompassadamente achando-me ridícula.
Tentar colocar as coisas em ordem.
Eu louca por ele.
Ele tão longe de mim.
Ele tão longe de mim.
Seria tão mais fácil se aqui tivesse mar.
Ao menos eu teria onde jogar a saudade.
Ao menos saberia que sempre teria a ele.
Incondicionalmente.
Deve mesmo ser doce morrer no mar, Lenine!
Beijing!
Ao som de Amado - Vanessa da Mata
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