A cabeça (no jargão jornalístico, a introdução que o apresentador de um telejornal faz para "chamar" a matéria): "O piloto brasileiro de automobilismo Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna, pilotou, pela primeira vez, um carro de Fórmula 1. A enviada especial a Barcelona, Mariana Becker, acompanhou o teste."
O que de fato aconteceu: Bruno Senna e Lucas di Grassi fizeram testes para a Honda - disputando a vaga que poderá - leia-se deverá, deixar de ser de Rubens Barrichello.
"Há 25 anos, aquele que, depois, seria o tricampeão mundial e geraria um mito na história do automobilismo, testava um Fórmula 1 pela primeira vez. Uma Williams, em Donington Park, na Inglaterra. A emoção se repete em Barcelona. Desta vez, com a imprensa do mundo documenta tudo. Bruno é mais rápido do que Lucas, mas os acertos de pneus são completamente diferentes. Os dois têm mais um dia, cada um, para mostrar quem é o melhor.", disse a simpatissíssima Mariana Becker em seu off (aquela parte em que o você ouve o jornalista, mas vê imagens alheias).
Como disse o próprio Lucas di Grassi em uma entrevista outro dia, o peso do nome Senna tem mais apelos midiático e comercial que o dele. Para a empresa pode ser mais lucrativo, caso o talento de ambos seja equiparável. Porém,parece-me um tanto injusto, tanto para quem é escolhido quanto para quem perde a vaga, saber que a decisão foi tomada não pelas condições reais de se tornar um grande campeão, mas pelas chances iminentes de vender a marca de uma escuderia. Como diz o Hugo: o mundo é SU-JO!
Pior que isso, só o Lacombi querendo criar polêmica entre o Nelsinho e o Bruno por causa do antiga rixa entre o pai (Piquet) e o tio (Ayrton) deles... ai, que vergonha de ser jornalista nesses momentos!!
BjoS
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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