Não sou assídua leitora dos artigos publicados no Ódia (jornal O DIA, meu amado local de trabalho) por motivos diversos. Essa semana, porém, eu nem precisei ler um dos artigos publicados para conhecer todo o seu conteúdo, tamanha a polêmica gerada por ele.
Um pastor aqui de Teresina escreveu um texto sobre homoafetividade e a comparação mais amena feita por ele foi a de que o homosexualismo é como a lepra.
Lepra: A lepra, ou hanseníase, é uma doença infecciosa que consome e resseca, agride e penetra na pele, deforma nervos, músculos, ossos. A insuportável dor inicial é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos.
Isso é o que se pode chamar de visão de mundo limitada ou de fanatismo doentio?
Não sou eu quem irá dar uma resposta a essa pergunta.
O fato é que o tal artigo teve uma repercussão gigantesca, 'bombou' no Twitter, foi parar em portais de notícia, emissoras de TV.
Viva a librdade de expressão!
E por isso mesmo eu fico imaginando qual seria a repercussão de um artigo neuroticamente anti-protestante, enumerando ao menos dois dos trocentos escândalos envolvendo o Edir Macêdo ou os bispos da Igreja Renascer em Cristo. Ou falando sobre as insanidades que algumas pessoas comentem para pagar o famigerado dízimo, da venda de casas à sobrevivência com 1/5 do salário.
Poxa. Os protestantes se ofenderiam, não é mesmo?
E porque os protestantes podem se ofender e os homoafetivos não?
Também não sou eu quem irá dar uma resposta a essa pergunta.
*Não se trata de nada contra os protestantes. Não, não sou católica. Não, não sou atéia. É só a favor do bom senso, da razoabilidade e em defesa da liberdade de expressão com responsabilidade.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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