quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A raposa e as uvas

Ao lado do prédio do Ódia há um estacionamento de uma clínica (que dividem metade dos terrenos de Teresina com escolas e faculdades). Antigamente, já do segundo andar era possível ver um belo parreiral na parte interna do estacionamento.

Um coleguinha meu passava outro dia ao lado do estacionamento quando viu a porta aberta. Curioso e apaixonado por frutas, pediu ao funcionário do local para ver a parreira. O rapaz exitou, disse que precisaria da permissão do patrão para deixar nosso entrépido repórter entrar. Após insistir um pouco, meu coleguinha foi até o local.

Para sua decepção, as folhas eram verdadeiras, mas as uvas eram de plástico. Por que alguém tem dinheiro suficiente para ter um parreiral de plástico, eu não sei. Sei apenas que o meu coleguinha quase quebrou os dentes de tanto morder as uvinhas.


;)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Esse Senado é uma mãe!

Ligo para para o senador Mão Santa (PSC-PI).
Ele responde: "Ligue mais tarde, estou presidindo a sessão".

Esse Senado é uma mãe, hein?

Sua excelência o terceiro secretário da Mesa Diretora não se dá ao trabalho sequer de desligar o celular durante a sessão ordinária, imagine não atender às ligações enquanto preside uma delas.

Uhu!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Direitos autorais

Não é querendo ser chata nem nada, mas quando a assessoria de um deputado estadual utiliza a matéria de um jornalista como sendo release de sua autoria e distribui aos meios de comunicação sem dar o crédito ao autor é porque alguma coisa está errada, concordam?

A assessoria do deputado estadual Antônio Félix encaminhou para os jornalistas um release com o título "PPS quer manter aliança com o PSDB". Por acaso, essa matéria foi escrita por mim e publicada na página 2, edição de 31/01/2010, do jornal O DIA. Também por acaso, o "release" foi encaminhado a mim também.

Minha matéria pode ser lida, com crédito da Assessoria de Comunicação do deputado estadual Antônio Félix, em sites como o da Assembléia Legislativa e como fonte para notinhas em colunas diversas de portais e jornais impressos.

o.O

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Da frustração jornalística

Vejo uma nota sobre o roubo de 170 mil documentos da Emgerpi.

Meus olhinhos brilham, meu coração começar a bater mais forte. Manchete a vista.

Em se tratando da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí, aquela que foi alvo de denúncias de licitações fraudulentas e de atos administrativos ilícitos em junho de 2009, logo imaginei que o crime estivesse relacionado a alguma questão política.

Grito para o repórter de polícia: Diego, deixa esse roubo da Emgerpi comigo!

Eis que inicio minha apuração e a frustração mostra-me sua face:
  • O delegado me comunica que, pelo modus operandi dos assaltantes, trata-se de um roubo comum, uma vez que levaram roupas e o “celularzim” (palavras da autoridade policial) do vigilante.
  • Descubro que a documentação digitalizada foi roubada, mas que a original foi deixada no local.
  • Mesmo que os originais tivessem sido roubados, não teria nada demais, haja vista que eram apenas documentos públicos. Nenhum sigiloso.

E foi assim que vi minha suposta manchete ir embora em menos de meia-hora.


o.O