terça-feira, 30 de setembro de 2008

Desabafo



Quanto tempo ainda falta para acabar o B-R-O-BRÓ, hein? Sério... a dona Maria, coitada, não aguenta mais lavar tanta roupa. É. Eu mal sento no ônibus para ir ao Ódia e minha calça e a blusa já começam a ficar molhadas de suor. E a chapinha, então? Não dura nada. Afora que a pele e o cabelo ressecam demais, eu fico agoniada, irritada. Você procura uma sombra e não encontra. Anda encostada na parede, fica ao lado do poste na parada de ônibus, mas tem só aquele trisquinho sem sol. Isso não é vida, minha gente! Até no deserto tem um refresquinho durante a noite. Aqui nem isso!!

:/

Se beber não dirija




A propaganda brasileira está entre as melhores do mundo, chegando a ser comparada por muitos profissionais da área às norte-americana e inglesa. E, realmente, nossos publicitários têm mesmo sacadas geniais. Porém, quando se trata de propagandas educativas é difícil não achá-las maçantes.

Mas ontem eu vi uma campanha dessas bem bacana. Sobre a tal da Lei Seca (que tanto nos tem rendido matérias e sobre a qual ainda não tenho opinião formada - como se isso importasse!). A idéia é a mesma de sempre, o famoso "se beber não dirija" - só que trabalhado de uma forma interessante. O foco é mostrar que essa questão de encher a cara e achar que se está "bonzim" pra dirigir é cultural. Porém, não apenas isso. A intenção é mostrar também que é possível mudar esse tipo de pensamento/comportamento.

Tem um pouco de lição de moral, mas ter formato de desenhos lhe dá um tom mais leve. São feitas observações como: "antigamente só se queria saber se ia dar sol; hoje se usa proptetor solar até quando está nublado" e "antigamente ninguém se preocupava com o meio ambiente; hoje só se pensa em desaquecer o planeta". Uma analogia semelhante é feita em relação ao uso da camisinha, mas eu, sinceramente não lembro.

A campanha pode até ter efeito zero, mas que a sacada é muito boa, isso é.

Bjos!
:)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Desejo tão antigo"

Comecei a gostar de Fagner quando eu tinha uns cinco anos de idade. Juro! Meus pais, Pedro e eu viajávamos de Picos a Teresina em um fusquinha beeeeeeeeeem velho. A viagem foi terrivel. Era época de B-R-O-bró. Um calor infernal. O tal do fusquinha dava defeito a cada 20 km. Toda hora meu pai precisava colocar água no radiador ou fazer um "remendo" qualquer. E eu era apenas uma pobre criança...

Nessa época o Bill Gates ainda era pobre, não existiam MP3, DVD, sequer CDzinho tinha naquele tempo. Fizemos a interminável viagem toda ouvindo apenas uma fita K7: Fagner - Os grandes sucessos. Foi impossível não aprender a cantar "Fanatismo", "Canteiros", "Borbulhas de amor" e tantas outras canções que adooooooouro e que só são elas mesmas quando cantadas pelo Fagner - com todos os "aiaiaiaiaiaaaaaaaai" e canto gritado a que têm direito.

E no sábado, depois de tanto tempo de espera, assiti, pela primeira vez, a um show do Fagner. Foi lindo! O cara sabe mesmo das coisas. Apesar de ter feito um show curtíssimo (1h10), soube conduzir tão bem a apresentação que foi o suficiente para valer o ingresso (como se eu tivesse pago, né?). Fora que, como disse o Rafael, ele tocou pouco, mas não enrolou - foram 70 minutos de música realmente. Destaque para sua empatia e para os músicos fantásticos que o acompanham.

Bravo!

Bjos! :)

*Deslizes - porque a Nat diz que foi feita para mim (rsrs)

Fernando Haddad no Piauí

O ministro me cumprimenta com um aperto de mão.
Encosta bem pertinho de mim (porque a barulheira do comício não o deixa escutar minhas perguntas).
E como ele fala bem...
Como é inteligente e articulado...
Deus, essa entrevista vai ficar péssima, eu sei.
Mas como me concentrar?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lu...

Acho que esse é o enésimo post sobre o Lu em coisasdevanessa. Sinto informar, mas acho que não será o último... dessa vez, é por um motivo justo. Sexta foi aniversário dele e eu não liguei, não mandei e-mail, nem um scrapzinho sequer. Acho que ele merece uma homenagem a altura e eu preciso me retratar com ele.

Aviso aos navegantes: há muita puieguice logo mais abaixo...

"Um dia a gente vai sair para jantar lá em São Paulo e comentar sobre tudo isso que a gente passa como se fosse apenas uma fase que nos fez crescer e sermos melhores; a gente vai lembrar de tudo que a gente viveu no marista, da época em que éramos populares, do tempo em que a gente ia pro handball e pra aabb, das tardes conversando besteiras, do tempo que você entrava no meu quarto sem bater... e eu vou continuar me sentindo a pessoa mais leve do mundo ao teu lado, sendo simplesmente eu, sem ter de fazer pose ou tentar parecer engraçada e inteligente... por que você para mim é isso: é alguém que faz eu me sentir bem sendo exatamente como eu sou. E a gente vai continuar falando e fazendo muita besteira. E você vai sempre estar entre as minhas ótimas lembranças e vai sempre ser meu presente, sempre vai ser meu porto-seguro. A gente sempre vai se amar!! Luuuuuu, parabéns, muitas felicidades sempre! Que as coisas possam dar mais certo do que hoje. Que você possa ser tão brilhante para todo mundo quanto eu sei que você é."

Amo demais... mesmo ele não tendo paciência para mim no MSN quase nunca e conseguindo reclamar mais da vida do que eu quase sempre.

Beijos, Lu! :)

*Teatro dos vampiros - Legião (por que é NOSSA música)

Confirmado!


Aacbei de ver o e-mail da assessoria do Nazareno:

"O ministro (gato)da Educação, Fernando Haddad (suspiros), estará em Teresina, no próximo sábado, 27, participando de comício e carreata do candidato petista Nazareno Fonteles, da coligação Teresina Quer Muito Mais. O anúncio foi feito hoje, 22, por Fonteles, durante caminhada na Vila São José, zona Sul de Teresina."

Quero nem saber onde vai ser... vou meeeesmo!! Ah, e é meu plantão nesse final de semana!! Não caibo em mim de tanta felicidade :D

Cada doido...

Sempre digo que uma das coisas que eu mais gosto em ser jornalita são os hotéis. Sim, os hotéis em que a gente fica quando viaja a trabalho. Adooouro! Claro que conhecer lugares e pessoas que você jamais achou que conheceria também é muito interessante, mas os hotéis são meu fraco.

Neste final de semana eu estive em Batalha, uma cidadezinha a uns 170 km de THE. Fui cobrir a IV Festa do Bode (aliás, to entendendo tudo sobre ovinos e caprinos - vou até me inscrever lá no Sebrae para prestar consultorias). Porém, nada de hotel. Ficamos em um Centro de Apoio Psicossocial (Caps), cedido pela Prefeitura.

Afora os vários pacientes que foram até lá em busca de remédio e alguns casos bizarros (como o do cara que ameaçou a Graça, dizendo que não queria mais diazepan, que queria o rupinol dele e que caso ela não desse, um negão grandão iria lá pegar para ele), foi tudo tranquilo.

Mas eu fiquei prestando atenção em algumas coisas por lá... na sala, estão expostos alguns trabalhos de arte-terapia, murais, e alguns cartazes sobre a forma de se tratar os pacientes e tals. Tinha um que dizia: "Tratamento psiquiátrico não é preisão. É liberdade, cidadania e inclusão". Cara, passei um tempão com a inscrição desse cartaz na cabeça. E mesmo alguns dias depois, ela teima em voltar de vez em quando a meus pensamentos. Fiquei realmente impactada; acho que ainda não consegui absorver a profundidade dela.

Beijos!! :)

domingo, 21 de setembro de 2008

Utilidade pública

Nota de utilidade pública:

Atenção! Se você acha que a Receita Federal iria se dar ao trabalho de mandar-lhe um e-mail informando que a sua situação cadastral está irregular... thcam, dham, dham, dham... bobinho! É apenas um hacker...


Bjim! : )

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

*Suspiros


Essa é rápida:

"O ministro (gato) da Educação Fernando Haddad (suspiros...) poderá vir ao Piauí. Mas Haddad não deverá participar de solenidades ligadas ao Ministério. O petista deverá participar de atividades de campanha do deputado federal Nazareno Fonteles à prefeitura de Teresina, juntamente com o senador Tião Viana (AC)".



Ai, meu Deus! Faço questão de cobrir essa atividade de campanha que nem sei qual deve ser. E também não me importo se não for no meu plantão. E o jornal nem precisa me pagar diária por isso.

Bjos!

P.S.: Não deixem de participar da campanha de dois post atrás (é sério!).

TOP TEN!

Como o Rafel Campos adora listinhas e eu adooooouro as listinhas que o Rafael Campos publica no blog dele (afora esse momento de depressão musical), resolvi copiá-lo pela segunda vez e fazer um TOP TEN das músicas bregas que eu amo.

Uma tarefa e tanto, tendo em vista que, tal como costuma dizer um ex-amigo (uuuh) meu: tenho alma de empregada doméstica e não resisto a uma música cafona. Confesso que, ao contrário do Rafael, nem estou com vergonha de publicar essa lista. Minha maior dificuldade é mesmo consiguir fazer uma triagem dentre todas as cantigas de gosto duvidoso que parecem música para meus ouvidos.

Mas acho que cheguei a uma lista representativa (bom termo, esse, hein?):

1) Sinais de fogo (Preta Gil)

Essa eu já conhecia desde o lançamento do 1º CD da Preta Gil, mas nem prestei muita atenção. Também, eram muitas informações: o ensaio dela nua para o encarte do CD, a relação dela com o pai-ministro-cantor, o fato de ela ser gordinha e pegar geral. Como eu ia prestar atenção na música dela? Um belo dia, no Churu (pra dar uma variada), ouvi Mary Jane tocando Sinais de Fogo e minha vida mudou!

"Que distância vai guardar nossa saudade?
Que lugar vou te encontrar de novo?
Fazer sinais de fogo
Pra você me ver"


2)Fogo e paixão (Wando)

Ah, um clássico. Dispensa comentários, apresentações e comentários maldosos.

"Me suja de carmim
Me põe na boca o mel
Louca de amor
Me chama de céu
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!"


3)Kiss me (Sixpence None The Richer)

Música oficial de todas as comédias românticas de Sessão da Tarde estreladas pelo Freddie Prinze Jr. É muito fofa, mas ainda não consegui identificar que tipo de droga o compositor tinha ingerido (ou estava ingerindo) quando escreveu essa pérola.

"Strike up the band and make the fireflies dance
Silver moon´s sparkling, so kiss me"


4) Meu erro (Paralamas do Sucesso)

Por mais que as composições do Herbert Viana, como ele bem expressa, sejam "acima de todas as palavras", Meu erro - esse ícone do festejado rock nacional anos 80, é muuuuito breguinha! Claro que é ótima, mas o cara quer dar uma de forte e acaba se humilhando ainda mais. Afora que repetir "não me abandone jamais" 3X no final dá todo um charme a mais.

"E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais..."



5) Help! (The Beatles)

Cara, eu não entendo muito de melodias, arranjos, acordes, essas coisas. Aliás, não entendo nada. Dizem que The Beatles revolucionou a música - e deve ter revolucionado mesmo, senão não haveria tanta histeria em torno de qualquer coisa que envolva a banda. Mas, sejamos sinceros, nada melhor que músicas de Jonh, Paul, George e Ringo para quem está nos primeiros módulos dos cursos de inglês. Sempre as mesmas letrinhas, todas parecidinhas, falando de amorzinho... Help! então... o fino do brega!

"Help, I need somebody,
Help, not just anybody,
Help, you know I need someone, help!"


6) Que ves (Tihuana)

Em um passado muito distante, muito antes do filme, eu conheci uma banda que tocava uma música assim: tropa de elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você. Acho que eu fazia a 8ª série e acabei encontrando outra pérola do Tihuana: Que ves. Cara, adorava. Mas hoje não consigo lembrar o porquê.

"A prece pra Deus pode nos enganar
O bem e o mal ainda podem se encontrar
O fim se aproxima com vistas para o mar
Cruzando a vida sem se preocupar.."


7) Chorando se foi (Kaoma)

Se alguém da minha geração abrir a boca para dizer que nunca dançou "Chorando se foi", está mentindo. Quando ouvi a regravação da Ivete Sangalo quase tive um ataque, tamanha a emoção que tomou conta de meu coração. Mas, mesmo sendo hino de uma época em que danças sensuais não tinham letra de duplo sentido, é muuuuuuito brega!

"Lambando estarei
Ao lembrar que este amor
Por um dia um instante foi rei..."



8) Don't speak (No Doubt)

Eu tinha uns 10 anos, meu inglês se resumia a "what is your name" e "the book is on the table", mas adorava essa música. E mesmo já grandinha, quando, não sei por qual motivo, resolvi ir atrás da tradução dela, não deixei de gostar. A decepção foi grande, mas nada que me impedisse de continuar ouvindo-a vááááárias vezes.

"Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts
Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts"



9) Amor ou Paixão (Eliane - a rainha do forró)

Acho que desde que a minha mãe era adolescente lá em Parnaíba essa música já fazia sucesso. Eu gosto, meus filhos certamente gostarão e a Eliane continuará firme e forte, cantando-a de maneira cada vez mais brega. Para fazer ainda mais jus à sua inclusão nesse ranking, só sendo na voz da Lili, da Banda Bali.


"Morro de ciúme
Ao ver você falar com outro alguém
Reclamo, ignoro
Essa situação não me faz bem"



10) Borbulhas de amor (Fagner)

Clarooooo!! A mais brega de todas... a que me faz mais feliz... a que compelta melhor minha alma de empregada: Borbulhas de amor! A melodia é cafona, a letra nem se fala. Mas... gosto, gosto mesmo, você também gosta, admita! É impossível não delirar ouvindo essa música.

"Uma noite
Para unir-nos até o fim
Cara-cara, beijo a beijo
E viver
Para sempre dentro de ti..."



Bem, como essa lista é composta basicamente por músicas bem antiguinhas, talvez meu gosto musical esteja melhorando. Ou não!

Ah, Rafa, e me recuso a incluir Corazon Partio (Alejandro Sanz) nessa lista. Ela é piegas, melosa e tals, mas breeeeega, breeeeega, ela não é, não!


Bjos!!

P.S.: Por favor, não deixem de participar da campanha do post abaixo!!

Campanha!





Há pessoas cuja primeira coisa que fazem quando acordam ou chegam em casa é ligar o PC para ouvir música e cujos phones de seus MP3 players passam o maior tempo possível acomodados no ouvido. Sou uma delas. Leio, tomo banho, telefono, fico na internet, tudo com alguma coisa tocando (mesmo que seja bem ruinzinha). Tristeza? Música. Felicidade? Música. Raiva? Música. TPM? Música, música, música.

O problema é que tô passando da fase de obsessão para, como diz Juan, a de depressão musical... isso acontece quando você vira e revira seus arquivos de música, apela até para os CDs mais antigos do universo - aqueles da época em que se comprava CD, e nada lhe agrada!

"Juan, pelamordedeus, me manda alguma música. Abusei todas que tenho"
"Ouve Queen"
"Não muito obrigada..."

"Lívia, to precisando de músicas, mulher"
"Peraí, meu MP4 tah fraco"
"Mulher, qualquer coisa serve... tô aqui apelando para Victor e Leo... Fadaaaaaaa, fada queriiiiiiidaaaaaaaa"


É, nesses momentos não há quem possa lhe ajudar, indicar alguma banda nova legal ou alguma antiga que valha a pena, sei lá, algum trio sueco, ou um quarteto francês (na vibe da Thalita Pazxx), ou alguma banda de música regional estilizada mesmo... nada. E olha que eu nem sou lá muito exigente nesse quesito! Depressão musical total. :/

Fucei os sites dos artistas que eu gosto (e olha que eu gosto de muuuita, muuuuita coisa mesmo) e nenhuma novidade. Nenhumazinha! Rodei os sites especializados em músicas para ver se tem alguma coisa que se aproveite e tem lá: "Latino lança novo CD com participação de Banda Calypso" e "Claudia LeiTTe compõe duas canções de ninar para seu filho". Acho que o problema está nos sites que ando frequentando.

Se alguém tiver alguma sugestão, qualquer que seja, envie para: vanessa.mendonca@ymail.com.br - apelação total, admito! Mas a idéia é essa, campanha mesmo.


Bjos!

* - - -

Autocensura


O "Dicionário do Jornalismo", de Fernando Cascais, define autocensura como "mecanismo psicológico provocado direta ou indiretamente pela pressão envolvente que desencadeia limitações na capacidade de expressão do pensamento ou na liberdade de comunicar através dos media".

A autocensura chegou a coisasdevanessa.com. Sequer em meu blog eu posso escrever o que bem entendo - por mais que o que eu queira escrever não tenha a intenção de agredir ninguém. Sabe como é, né? Tem muita gente paranóica no mundo. E como eu estou caminhando a passos largos para entrar nessa lista, é melhor exercitar o pouco de bom senso que ainda me resta.

Ponto.

sábado, 13 de setembro de 2008

Assim não vai...




No Brasil, futebol é coisa séria, carnaval é coisa séria, feijoada é coisa séria, educação é palhaçada. Palhaçada, sim, pois como não achar uma palhaçada o sistema educacional da aceleração escolar, dos professores mal pagos, dos índices de analfabetismo maquiados e das reservas de vagas nas universidades públicas?

A cada Governo, são escancarados nos meios de comunicação (ops... lá vem o mostro chamado imprensa de novo) os números cada vez mais reduzidos de analfabetos no país. A população se ilude e os dirigentes da ONU devem ficar muito satisfeitos de ver nosso progresso. Pena que os governantes também não deixem claro, ou ao menos nas linhas miúdas, os indicadores de analfabetismo funcional - não entender o que se lê ou escreve é quase tão grave quanto ser analfabeto. E isso para falar do menor dos males, porque ainda tem o problema da evasão escolar, da falta de estrutura, de transporte, de profissionais qualificados...

É, mas parece que os eleitores, aqueles que podem fazer alguma coisa para mudar isso, estao muito satisfeitos com a situação. O Ibope realizou uma pesquisa cujos resultados são preocupantes (ou esclarecedores, depende do ponto de vista): 68% dos brasileiros desconhecem as políticas e ações desenvolvidas porsuas prefeituras no âmbito da Educação e apenas 1% dos brasileiros escolhe seus candidatos a partir da análise de suas propostas para melhorar a qualidade do ensino.

Preciso dizer mais alguma coisa?

Assim não vai...

Beijing!







Respeitável público...


Por R$15,00 o teresinense pode assistir esse fim de semana a um espetáculo de encher os olhos e que tão cedo não vai voltar por aqui: O Império da Mongólia - nos ventos de Gingis Khan, do Circo Acrobático de Beijing (China). Tudo bem que se você só puder pagar 15 conto vai ver a apresentação meio de lado, mas vale a pena. De pertinho, então... lindo, lindo, lindo!

Esqueça os domadores de animais, os palhaços com flores que soltam água na lapela ou os mágicos que cortam suas patners ao meio. Esqueça todas essas atrações mambembes que costumam se apresentar por aqui (não que elas não tenham seu valor). Imagine um espetáculo que conta, através de números (certamemte ensaiados à exaustão) de acrobacias, malabarismo, ilusionismo, tecido, equilibrismo e afins os costumes do povo da Mongólia. Afora o talento extraordinário dos artistas, os figurinos, a iluminação e a trilha sonora (por conta do diretor Xin Guining) combinam-se magistralmente, fazendo do espetáculo algo ainda mais grandioso.

Claro que tem gente falando mal porque alguns números não foram tão perfeitos(aliás, tenho pena das mocinhas que erraram... devem ter passado a noite ensaindo ou levando chibatadas), porque apenas 10% da estrutura do circo veio para Teresina, porque o palco era pequeno e o cenário pobre.

Minha gente, são 39 artistas fazendo coisas absolutamente impressionantes (por exemplo, quando você pensa que as meninhinhas não vão mais conseguir se pendurar em cima de 15 pessoas e 43 caixotes empilhados, elas sobem mais um pouquinho), em um espetáculo que está rodando todo o Brasil. Esse povo queria o quê? Picadeiro com lona e tudo? Bom senso, bom senso...

Bem, fica a dica. O espetáculo vale muito a pena. Ah, e a refrigeração é muito boa - ao menos lá na frente (ser jornalista pode ter lá suas vantagens nesses casos).

Beijing! :)



P.S.: Ah, nada paga os comentários de Rafael Campos ao final do espetáculo, quando os chinesnhos deixavam o Verdão: "Cara, ela usa all star. Comassim? Ela mora na China!". Coisas de Rafa...

P.S.2: breve briefing sobre o Circo: O Circo de Beijing foi criado em 1960 e já produziu mais de 30 espetáculos em quase cinco décadas de existência, que foram vistos por cerca de 40 milhões de pessoas em 500 cidades de trinta países.


*Balada do amor inabalável - Skank

terça-feira, 9 de setembro de 2008

E quem é o culpado?





Pai, mãe... após tanto reclamarem por eu não namorar sério, sinto informar, mas a culpa é de VOCÊS!! Não, não tem nada a ver com o trauma que todo mundo diz que eu tenho pelo casamento mal sucedido de vocês.

Cientistas suecos fizeram uma pesquisa cujo resultado aponta que questões genéticas, mais especificamente o gene AVPR1A, são responsáveis por parte desse pavor a compromisso que algumas pessoas (entre elas, EU)têm. Segundo o estudo (e o que eu escrevo é segundo a Veja - sim "eu li na Veja e o azar é meu"), o tal do AVPR1A ajuda a regular os níveis de VASOPRESINA, substância ligada à agressividade e à capacidade de estabelecer laços afetivos.

Tudo bem que o estudo foi feito apenas com homens, mas acho que vou me oferecer como objeto de estudos avançados para eles porque eu só posso é ter esse gene aí também. A ressalva é que o estudo mostra que trata-se de uma combinação entre predisposição genética e o ambiente. Tendo em vista que moro em Teresina, isso apenas aumenta meu valor como objeto de estudo - já que aqui (como em tantos outros lugares provincianos) o padrão social exige que uma mocinha séria tenha um namorado para não ser taxada como vadia, lésbica ou encalhada.

E, Xico, nem vem com esse papo de que eu queria namorar aquele moço que todo mundo que anda em coisasdevanessa (ou não) sabe quem é...

Bjooos!!

*Último Romance - de novo :)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Estrelando...





Vanessa e Aline, para variar, sem nada para fazer após o "expediente", resolvem ir ao cinema. Eis a aventura de nossas entrépidas estagiárias em 5 atos:

Ato 1: Elas atravessam a Frei Serafim. Vanessa desembesta na frente. Aline a segue. Vem um Pegeout. Elas correm para atravessar antes que o Pegeout as artopele. Não dá tempo. Elas param no meio da avenida. O Pegeout também pára. Um cara gato e estudante de Medicina, por sinal, é o motorista. Aline fica em polvorosa. Elas não acreditam naquilo e seguem para o xops felizes.

Ato 2: Elas pegam o primeiro ônibus que cruza a ponte JK e dá uma passadinha no THE xops. Um alternativo. A lisa da Aline é do tempo que que os alternativos não aceitavam passe verde do Setut, e reluta. Mas elas embarcam mesmo assim.Tudo ia bem até o posto da João 23, quando o ônibus... advinhem! O ônibus ficou no prego!

Ato 3: Aline (com todo o respaldo de sua carteira de habilitação categoria D) diz que o motorista só estancou, mas o motorista anuncia: gente, quando dá esse problema, só empurrando. A gorda é a 1ª a se levantar. Mas não para empurrar o bus. Resolvem ir a pé até o xops.

Ato 4: As 2 entram na rua errada, que tem como ponto final um matagal. Elas voltam e entram na rua certa. Após andar uns 100 metros sob o sol de 4 da tarde, eis que passa o ônibus, com todos os passageiros confortavelmente sentados e o motorista rindo das duas. Bonito, hein??

Ato 5: A 1ª coisa que elas fazem quando chegam ao xops é, claro, comer. Fartam-se no MC Donald's e então vão assistir ao tal filme, "Mais do que você imagina", mais gordas e mais lisas. Entram com a película já sendo projetada e levam uns 5 minutos até perceberem que estavam realmente assistindo ao filme que achavam que estavam assistindo. Aline riu horrores. Vanessa também. Mas as outras 7 pessoas que estavam na sala (todas na mesma turma) riram ainda mais que elas. Mas o filme é bonzinho. Valeu os 3 conto de cada uma.


Ê, Vilar, é isso que dá quando se junta essas duas...

Bjos!! : )

* Cara valente - Maria Rita (em homenagem à Gorda)

Mais-que-perfeito

Depois das mesóclises, não há nada que eu ache mais bonitinho na Língua Portuguesa do que o pretérito mais-que-perfeito. O problema é que meus editores odeiam.

A nossa deve mesmo ser a língua mais difícil de todas; tem realmente as maiores frescuras do mundo; e ainda as centenas de exceções, que só trazem mais confusão em relação às regras. Mas, com tantas outras coisas para se odiar, como o uso do G e do J, do X e do CH, uso do hífen (Deus... o maldito hífen!), separação silábica e regras de acentuação, por quê esse repúdio contra o pobre do pretérito mais-que-perfeito??

Há quem chame o uso do pretérito mais-que-perfeito de preciosismo ou coisa de gente esnobe. Nossa! Coisa mais linda! E tão simples: é utilizado para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado. Mas ninguém gosta. É o próprio rejeitado.

Ontem, escrevi: "Severino Cavalcante renunciou ao mandato de deputado federal para evitar uma cassação por conta do episódio do Mensalinho, quando FORA acusado de receber propina de Sebastião Buani em troca da instalação dos restaurantes do empresário na Câmara."

Abri o jornal toda animada hoje pela manhã. Poréeeem, no lugar do meu "fora", publicou-se um mero "foi". Como sempre...


*Frustrada!


Bjos :(

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

No fundo

Cá com meus botões:

É dificil deixar pra trás e não dar uma olhadinha de vez em quando. Acho que, no fundo, eu queria que a gente desse certo. Do nosso jeito torto, mas eu queria. Qualquer coisa que não fosse isso, seria querer um pouco demais de mim.

Pérolas do Enem






Só porque coisasdevanessa está muito chique, vamos furar a Unicamp (SP), que todos os anos lança uma lista com as "Pérolas do Enem". Enquanto eles aguardam a Cespe/UnB divulgar as redações (cujo tema foi o desmatamento na Amazônia), nossos enviados especiais trouxeram fortes candidatas a fazerem parte da "ficha suja" do Enem 2008.

Além dos clássicos erros de português, como "avendo", "devastassão" e "pararám", o melhor são os raciocínios refinados de alguns:

"Seja racional, deixe a Amazônia Legal";
"Preserve o matrimônio (!) natural brasileiro";
"Depende de você, mais principalmente de mim";
"A solução são as campanhas educativas, principalmente para o Governo do Estado";
"A culpa é da emissão de gases poluentes, que aumenta na época da seca".



É isso aí, Brasil-sil-sil-sil!!