quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Boca grande

Da série: "Coisas de Vanessa"

Eu e minha boca grande....


Eram 11h da manhã, eu havia feito zilhares de ligações e ninguém atendia...

"Que saco! O que esses políticos vagabundos e picaretas pensam da vida?", disse eu, em alto e bom som. Eis que viro para devolver o celular para o Edson e quem saia, todo serelepe, da sala de reunião no exato instante em que soltei essa? Francisco Nogueira, secretário municipal de trabalho, cidadania e assistência social e vereador de Teresina.

E ontem o dia rendeu... tenho outra ótima sobre "Deus", mas como "Deus" lê esse blog, melhor deixar pra lá.. rsrsrsrs

Bjoo!!

Para Lyza

Recebi trocentos e-mails com esse "questionário". Como não vou responder nenhum deles, fica aqui o registro:

01 - Que horas são?
07h37 (acabei de acordar - rsrs)
02 - Nome?
Vanessa Mendonça
03 - Quantidade de velas no teu último aniversário?
21
04 - Tatuagens?
Não
06 - Piercings?
Não
07 - Já foi à África?
Não, e nem tenho pressa.
08 - Já ficou bêbado?
Apesar de o Tiago garantir que sim, nunca fiquei.
09- Já chorou por alguém?
Algumas vezes.
10 - Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
Não
11 - Peixe ou carne?
Peixe.
12 - Música preferida?
Tenho uma (ou mais que isso) para cada situação.
13-Cerveja ou Champanhe?
Nenhum.
14 - Metade cheio ou Metade vazio?
Metade cheio.
15 - Lençóis de cama lisos ou estampados?
Estampados.
16 - Filme preferido?
Não diria preferido, mas "O óleo de Lorenzo" (antigão) mexeu cmg.
17 - Flor(es)?
Não são essenciais.
18 - Coca-Cola simples ou com gelo?
Cajuína.. rsrs
19- De que pessoa recebeu esse e-mail?
Trocentas pessoas...
20 - Quem dos teus amigos vive mais longe?
Arthur Maturo (Holanda)
21 - Melhor amigo(a)?
Tenho bons amigos (sorte minha!); não saberia responder a essa pergunta. Mas se me perguntassem quem eu acho que posso contar para qualquer coisa (qualquer coisa meeeesmo), diria Karla e Narcísio (não que os outros não sejam tão especiais quanto eles... Dan, Lívia, Xico, Lucas, Douglas, Lyghia, Régia...)
22 - Quem você acha que vai responder a esse e-mail mais rápido?
-
23- Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender?
Atendo logo que ouço tocar (se eu conseguir achar, claro).
24 - Qual a figura do seu mouse-pad?
Propaganda da Caixa Econômica Federal.
25 - Pior sentimento do mundo?
Inveja (odeio sentir isso - sinto-me péssima)
26 - Melhor sentimento do mundo?
Amor (clichê).
27 - O que uma pessoa não pode ter para ficar com você?
Não pode pegar no meu pé, ser autoritário, fazer cobranças, nem querer me mudar.
28- Qual o primeiro pensamento ao acordar?
Só mais um pouquinho...
29- Qual o último pensamento antes de dormir?
Depende do que aconteceu cmg ao longo do dia.
30 - Se pudesse ser outra pessoa, quem seria?
Gostaria de ser um pouco de tanta gente...
31 - O que você nunca tira?
Nada.
32- O que você tem debaixo da cama?
Tranqueiras variadas.
33 - Qual a pessoa que talvez não te responda?
-
34 - Aquele que com certeza vai te responder?
-
35 - Quem gostaria que te respondesse?
-
36 - Uma Frase:
"Vamos nos permitir!!"
37 - Que dia é hoje?
27/02/2008
38 - Qual livro vc está lendo?
Abusado, do Caco Barcellos (juro que um dia eu termino)
39 - Uma saudade:
De tanta coisa!! A maior de todas sem dúvida é minha mãe... minha casa e alguns amigos também fazem muita falta
40 - Uma característica tua:
Inconstância

Satisfeita, Lyza??

Bjoooooo!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

De (s) serviço

Da série: "há coisas que eu, definitivamente, não entendo!"



Passei um tempinho esperando o Ti (ontem) no hall do Eurobusiness e fiquei intrigada: "quem diabos inventou essa inutilidade chamada 'elevador de serviço'?? Isso é o cúmulo da idiotice! Isso é coisa de francês; só pode! Não há seres mais esnobes que os franceses".

Observei um pouco mais, pensei um pouco melhor (ou não) e mudei de idéia. Muita gente bem vestida (possivelmente apressada) usava o único elevador de serviço do prédio, mas nenhum faxineiro, copeiro ou contínuo ousava descer ou subir pelos quatro elevadores sociais do chiquérrimo (?) Eurobusiness.

Inventado pelos franceses ou não (o amado Google não conseguiu me responder a "naturalidade" deste engenhoso treco), até onde eu sei, o elevador de serviço foi criado para transportar lixo, cargas, animais e afins. Ótimo; isso evita desconforto e incômodos de vários gêneros. Porém, alguém (um francês? Será? - brincadeira) resolveu que empregados entram nessa definição de "afins" e aí está a idiotice - não está no elevador de serviço em si, mas nessa discriminação social que ele representa.

Que critério é ulitizado para "justificar" essa distinção? "Eu sou rico, você é pobre"? "Eu sou o patrão, você o subordinado"?

Há coisas que eu, definitivamente, não entendo!

Bjooo!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Apelação

Apelando, amoooor??

Bjo!!

Esse MSN...

Costumo dizer que meus nicks não têm "mensagens subliminares"; alguns geram até certa curiosidade, como aquele "o traste nunca me levou para tomar sorvete". Outros são um desabafo, como "suicídio não se divulga, porra". Porém, a maioria não tem lógica alguma... ou alguém acha que "samba-bossa-clube-all star" pode ser algo além de uma letra do Gramophone?

Mas que no MSN tem de tudo, isso tem!!

Conselhos para "Mulé Burra": "não trate como prioridade quem te trata como opção" (Indhira Amorim);

Auto-promoção: "http://www.forrodicumforça/ .com.br" (Hérlon Moraes);

Conversa de bêbado: "contra o calor, cerveja... contra o frio, magueira" (Tiago Iglesias);

Oportunidade de negócios: "WV Alimentos - tudo do bom e do melhor" (Walcyr Vieira);

Exemplo de sutileza: "descaso por educação" (Jayerson- balaozinho);

Desaforo de torcedor sofredor: "flamengo, globo e juiz tudo a ver" (Daniel Cândido);

Não faça o que eu digo: "leia o 180graus" (Cláudio Costa - não faça mesmo);

Utilidade pública: "procuro apartemento" (Cristal Sá);

Neologismos, silogismos e companhia: "nada comum dia traz do outro" (Carlos Lustosa);

Fé: "a intimidade do senhor é para os que o temem" (Polly Rocha);

"Comassim, doido?" : "www" (Robert Pedrosa - mais conhecido na noite teresinense como "Ploc");

???: "eu sou dele" (Danielle Maciel);

Previsões de ano novo: "2008 será ano de vitórias e conquistas para os merecedores" (Ângela Maria);

Não sei nem como classificar isso: "eu, feijão... vc, arroz... temperados com sazon" (Xico - affffffff)

Bjooo!

P.S.: Pat, amiga, presentão de aniversário essa derrota do Botafogo, hein?? kkkkkkk... de qualquer forma, PARABÉNS!!!

P.S.': agora é torcer para o Vasco ganhar a Taça Rio. Vencer o Carioca em cima do Vice da Vaga não tem preço : )

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Reencontro

Fazia um tempão que eu não ia a uma festa (e um tempão sem sair pra mim é mais ou menos um mês - rsrsrs), mas a saída de sexta-feira foi "inevitável": formatura-aniversário-despedida do Fabrício, reencontro com o pessoal do Diocesano... não tinha como ficar de fora dessa.

É incrível como mesmo passados quatro anos praticamente nada mudou entre nós, quase nada mudou em nós. Éramos um grupo de seis meninos e três meninas naquele 3º A de 50 alunos:

Eveline - CDF, meiga, a própria Miss Simpatia, dedicada, amada por todos (de alunos a professores), exemplo de boa conduta. Sabe aquelas médicas que querem seguir em missão humanitária à África? Então, "Diline". Uma companheirona, que (por coincidência ou não) vivia experiências super parecidas com as minhas. Eterna cúmplice.

Fabrício - um fofo!! Inteligente (aliás, todos os meus colegas de Diocesano o são), estudioso e fofo (sei que já disse isso, mas é que ele realmente é... fofo - rsrsrs). Um cara reservado, mas com quenm se pode contar sempre. Ah, e muito fofo.

Hélder - nunca fomos muito próximos, mas ele sempre me divertia. Com um humor próprio, o Hélder sempre foi uma incógnita para mim (e aidna o é).

Juan - aqui um caso à parte... kkkkkk... é impossível ser indiferente a Juan; ou você o ama ou você o odeia. Só comecei a amá-lo no 3º ano. Ele e aquela borracha que o acompanhava desde a 1ª série do Ensino Fundamental... ele e seus comentários sem noção: "a Ick tem cabelos de cachoeira", "a Sandra Valéria é a cara da Ivete Sangalo", "A Manu é linda"... ele e seu ar de "eu sei tudo".

Lyghia - todynhoooo (companheira de aventuras). Poxa, ela a tampa e eu, a panela. Inteligentíssima, passional, dedicada, confiável, sincera. De todos, a que continua mais próxima - provavelmente, a única que ainda posso realmente chamar de amiga. Amiga no papelão e na desgraça, no forró e no velório, nas comprinhas no xops e na liseira.

Marcelo e Paulo - poucas vezes vi duas criaturas tão parecidas. Com um jeitinho todo "delicado de ser", os queridinhos do padre Florência são hoje os rapazes da Medicina e continuam "doces" como sempre.

Quixaba - quantas confissões feitas a esse cara acima de tudo sensível??? Isso já basta para mostrar quão companheiro, doce e adorável é essa criatura.

Vanessa - essa que vos escreve...


Cada um com suas qualidades, cada um com seus defeitos. Pessoas especiais que marcaram momentos bons e ruins e que para sempre serão lembradas.

Ah, Juan, parabéns pelo blog (http://www.direroam.blogspot.com/). Quando eu lembro que você ficou em Redação... algumas coisas realmente mudam!!

Bjo!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Pode ficar pior

Minha vida, segundo Diego Iglesias:


- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz:
é sério
- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz:
tu já viu como tá tua vida
- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz:
trabalho+universidade+esperar pela boa vontade do fulano+ umas saidas de vez em nunca= VANESSA
- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz:
ahh
- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz
:agora vai receber mais umas coisas
Vanessa!! ".. samba-bossa-clube-all star .." diz:
?
- "Sr. Tinhoso Pé Preto" diz
:trabalho+universidade+TCC+ stress de TCC+ dor de cabeça de TCC+ sono de TCC+esperar pela boa vontade do fulano+ umas saidas de vez em nunca p causa do TCC= VANESSA


Muito animador, não? Prova de que o Diego sempre consegue piorar a situação!

Bjooooo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

New Look

E não é que tive uma grata surpresa ao passar hoje por bancas de revista? O Meio Norte (sim, a concorrência) está mais moderno, mais ‘limpo’, mais harmonioso. O layout novo, apesar de parecer cópia de O Povo (Ceará) misturado com Folha de São Paulo, merece vastos elogios, assim como a redistribuição das editorias e as modificações nos nomes dos cadernos.

Muito bom o fato de a editoria de municípios ter se tornado “Piauí” e ter deixado uma das últimas páginas do então caderno “Cidades” para ocupar a página 3 do 1º caderno. Também gostei muito da modificação do 2º caderno para “Theresina” (apesar de achar sem sentido esse “h”, que vai contra todo o ar moderno desse novo projeto gráfico). ah, e finalmente as fotografias poderão ser mais valorizadas e melhor aproveitadas. Mas, nem tudo são acertos. Há um colorido excessivo e, como diz o Carlos, “Arte & Fest” para um caderno de cultura é um pouco Rivanildo demais...

Parabéns ao Meio Norte pela iniciativa e à equipe responsável pelo projeto (que passou uma semana trocando experiências com a equipe d’O POVO, diga-se). Tomara que as demais empresas de comunicação do estado tomem isso como incentivo e invistam em melhorias. E que, caso isso aconteça, que essa não seja apenas uma mudança estética, que o jornalismo piauiense além de mais palatável, torne-se mais correto e responsável.

Bjo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Justificativa II

Há muito tempo eu não fazia matéria "de bairro". Ainda bem... eu odeio fazer matérias em vilas, residenciais, bairros da periferia. E odeio por um motivo simples: acho que isso na maioria das vezes é exploração fácil da pobreza alheia. Sinto-me mal não apenas por isso, mas também pelo choque de realidade que é ver como vivem essas comunidades.

Ontem, fiz matéria sobre a rua Araguanópolis, no residencial Vila Bandeirante I, zona leste de Teresina. O local mais parece um matagal. O cenário é formado por esgoto a céu aberto, entulho, lixo, buracos enormes. Com as chuvas, a situação dos moradores só piora: os alagamentos fazem o risco de doenças aumentarem. Além disso, é impossível a passagem de ambulância ou de carros da polícia ou corpo de bombeiros, por exemplo. Há mais de 15 anos os moradores pedem que a prefeitura faça o calçamento da rua. Saí de lá com um pensamento martelando minha cabeça: "essas pessoas não merecem". Aliás, quem merece?

Porém, o que mais chamou minha atenção foi uma frase do senhor Francisco das Chagas Brito: "Eu tô pensando até em transferir meu título. Eu vivo revoltado com esses pessoal, eles não ligam para a gente. Se eu votasse em Altos ou Coivaras, eles não iam fazer nada por mim também e eu nem ia notar os mal-feitos deles". O senhor Francisco é semi-analfabeto e nunca deixou de votar. Vota não porque ache importante, mas porque "tem de votar". É, né?



Bjo

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Tradução

Porque sou invejosa e por que música é um vício, resolvi também "aceitar o desafio" do Rafael Campos (viu, Dane?):


Diz muito sobre mim: Condicional;
Me traz lembranças de um lugar: Ana e o Mar; Mar de gente; Sara-me; Tudo que vai;
Me faz ponderar a vida: Ouro de Tolo;
Me entristece: Vento no litoral;
Me alegra: I'm like a bird;
Não gostaria de ouvir de novo: as pedras das radiolas de São Luís.. rsrsrs;
Tocaria no meu casamento: não vou casar!!
Me faz lembrar dos meus amigos: ruuuum, IMPOSSÍVEL enumerar;
Gostava, mas agora não mais: Red Hot Chilli Peppers;
Admito que eu gosto: Shakira e os regatones da vida;
Faria tudo para ouví-la num show: uma lista delas - Colombina; Anunciação; A loba; Espumas ao vento; Quisiera ser; Lisbela;
Parece com a minha adolescência: Titãs;
Muitas pessoas gostam, mas eu não: U2;
Muitas pessoas não gostam, mas eu sim: Banda Bali e um monte de bandas de forró "bagaceira";
Gosto da letra: O mar e o Pano; Condicional; Quisiera ser; Ouro de tolo; Coração em desalinho; Dom Quixote;
Amo a voz: Ed Mota, Zeca Baleiro; Céu; Seu Jorge; Alejandro Sanz;
Tem sempre no meu mp3: não há nada que esteja sempre no meu MP3 - ele abusa tudo muito rápido!
Tema da vida atual: Podes crer na dúvida;
É melhor quando tocada no carro: Soul de verão;
É melhor na praia: Ana e o Mar;
Gostaria de acordar: Ivete Sangalo; Capim Cubano (não há quem não acorde);
Gostaria de dormir: Los Hermanos;
Gostaria de viajar: Engenheiros do Hawaii; Alceu Valença; Skank; Lulu;
Gosto, e meus pais também: Fagner; Raul Seixas;
É melhor quando está acompanhado: depende da companhia (ha);
Tema de um dos meus filmes favoritos: You that thing you do (assisto só p causa da cantiga);
Me faz pensar na noite: Puro Êxtase;
Me faz pensar no dia: Rodo cotidiano;
Me faz querer estar sozinho: Belchior;
Me faz Sorrir: essa é fácil! Babau do pandeiro;
Não é do meu "tipo" mas eu gosto: Cidade Negra; Natiruts;
Posso cantar bem: eu?? sem condições!!
Me faz lembrar alguém que eu já quis: O mundo; Condicional; Que nem maré;
É antigoona, mas adoro: lista infindável também, mas gosto muito das músicas bregas de antigamente - Diego diz que nasci pra ser empregada doméstica);
Para se cantar bêbado: sem resposta;
Para se dançar bêbado: sem resposta;
Queria ter a voz de: Alcione (negonaaaaaaa!!)
Queria ter a história de: Canção para Jo Jo;
Descobertas mais recentes: Babau do Pandeiro; Negra Cor; Orquestra Imperial; Monobloco (atrasada, eu sei).

Bjo!!

Sem preço!

Aaaaaah, apenas um registro:

"Karla Fonteneli:
sabe qnd eu tenho certeza q eu amo tu? qnd kero q os teus problemas sejam resolvidos por mim... sensação d impotência terrível! mas vai dar tudo certo! bjaum, minha minzinha!"

E é quando você lê/escuta essas coisas que passa a ter certeza de que "quem tem um amigo tem tudo".

Informes:
1. Naaaaaaat, feliz niver!!! Quando eu crescer, eu quero ser que nem você!
2. Biá, faltam 13 dias para as suas férias acabarem!
3. Erecom 2008 vem aí (?!).

Eita, eu tou muito brega esses dias (só esses dias??).. rsrs
Vou ali prestar atenção em Flamengo x Vasco, bjo!!

Dor


"Uma dor sem tamanho

Você lembra o que passou pela sua cabeça quando começou a ser molestada? Na primeira vez que aconteceu, eu não tinha a menor noção de sexualidade. Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Será que isso é normal? Será que ele tem o direito de fazer isso? Eu só sabia que era uma coisa que doía, me machucava e não me fazia bem. Eu estava sozinha com ele na piscina. Foi um susto. E doía.

O que ele falava?Ele me mandava ficar calada e às vezes me mandava rir. Pedia para eu guardar segredo. Eu dizia: "Pelo amor de Deus, pára".
Você já tinha começado a desenvolver corpo de adulta?Só menstruei com quase 16 anos. Eu era uma criança, com corpo de criança.

Você achava que ele fazia o mesmo com outras meninas?Não. O relacionamento que a gente tinha era muito próximo. Não conseguia imaginá-lo fazendo isso com outra criança.
Você sabia que ele estava fazendo uma coisa errada?Não sabia se era certo ou errado. Comecei a querer distância quando aconteceu um episódio na casa dele. Foi o pior de todos, prefiro não entrar em detalhes. Ali eu me acabei de chorar e falei: "Me leve para casa agora".
Na casa dele?Foi quando as coisas realmente aconteceram, entendeu? Depois do treino, ele estava me levando para casa e parou antes na casa dele. A mulher estava trabalhando e as crianças estavam na escola.

A sua família e a dele eram amigas?Sim. Éramos muito amigos. Ele, a mulher e os filhos ficavam sempre com a gente nos fins de semana. Eu ia muito à casa deles. Uma noite, eu estava dormindo com a filha dele, uns três anos mais nova, e vi que ele se aproximava. A imagem que me vem é a da sombra dele parado, me olhando. Nessa noite, eu comecei a chorar, chamei a mulher dele e disse: "Quero ir para casa". E foi a última vez que fui à casa dele.

Por quanto tempo você foi molestada?Uns dois meses. Eu treinava de manhã e estudava à tarde. A equipe era pequena, por isso ele tinha mais oportunidade. Mudei para a tarde, mesmo perdendo aulas. Como havia mais gente, ele parou. No fim do ano, falei para a minha mãe que não estava nadando bem e queria sair. Para ele, nem falei nada. Depois das férias, troquei de colégio e de clube. Foi uma tentativa de mudar tudo e começar do zero.

Quando você disse para sua mãe que queria mudar, tentou explicar o motivo?Foi a única vez que tentei tocar no assunto. Disse algo assim: "Acho que ele fez alguma coisa, mas não tenho certeza". Esperava que ela entendesse, mas ela falou: "Não, minha filha, você interpretou errado, é coisa da sua cabeça. Nunca mais pense nisso e vamos tocar a vida para a frente".

Em 2005, seu rendimento na piscina baixou. Você diz que nesse mesmo ano o abuso que tinha sofrido voltou à lembrança. As duas coisas estão relacionadas?Mais ou menos. As lembranças não voltaram da noite para o dia. Eu sempre soube o que tinha acontecido comigo, mas não recordava todos os fatos nem a gravidade deles. Quando lembrava, pensava em outra coisa. Aí decidi fazer terapia, por vários motivos, mas principalmente porque não estava conseguindo retomar minha vida. Comecei a reviver tudo. Aos 9 anos, quando já tinha mudado de clube, tive pânico de dormir sozinha e passei três anos me tratando com uma psicóloga, mas nunca falei sobre os abusos. Quando ela me perguntava por que só queria dormir com meus pais, eu falava que era medo de filme e de escuro.

O que a levou a revelar tudo para sua mãe em 2006?Eu estava muito debilitada, com depressão, dormia mais de catorze horas por dia. Como me senti melhor depois de falar com meu terapeuta, resolvi contar para minha mãe e para o meu namorado, com quem estou há três anos. Parece que eu vomitei tudo e me senti 300 quilos mais leve. Você não tem noção da felicidade que sinto sabendo que minha família e meus amigos compreendem o que aconteceu.

Sua mãe deve se arrepender muito de não ter tentado entendê-la desde o começo. É verdade. Mas ela não tem culpa de nada. Quando eu finalmente contei tudo, ela me pediu desculpas, como faz até hoje, e chorou muito. Era como se quisesse me colocar no colo. Meu pai sabe por alto. Quando falei com minha mãe, ela e meu pai já estavam separados. Ele deve estar sofrendo calado.

Fazendo terapia e tendo revelado seu drama, você acha que superou o trauma ou só aprendeu a conviver com ele?Aprendi a conviver, e essa foi minha maior vitória até agora. É o tipo de coisa que ninguém supera. Até hoje, não consigo falar tudo. Sinto alguma coisa muito ruim quando começo a verbalizar. Não sei nem se é dor. É um aperto que dá."




Essa entrevista é da repórter Sílvio Rogar, da edição de Veja dessa semana. Não gostei muito da forma como a entrevista foi conduzida (ao menos não da forma como foi publicada), achei meio mecânica para uma "pauta" tão densa. Mas acredito que as palavras da Joana Maranhão (cujo trabalho acompanho desde os tempos em que eu disputava a Brasil Norte e uma menina que estudava no Marista de Recife me falou sobre a então "promessa da natação pernambucana") são tão sinceras que merecem ser compartilhadas.

Bjo!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Palhaçada!

Isso já está virando palhaçada...

Perdi as contas de quantos casos de suicídio foram divulgados (amplamente) pela imprensa piauiense (especialmente portais, mas não apenas eles) desde o caso do Alan Sampaio, no final do ano passado, eu acho.

Para os "jornalistas" que não assistiram a essa aula, eu digo: há ESTUDOS CIENTÍFICOS que comprovam a forte relação entre a divulgação de casos de suicídio com o surgimento de novos casos. Coincidência? Façam-me o favor...

Para os jornalistas que insistem em dizer que "se fosse assim, não deveriam ser divulgados assaltos e assassinatos para não estimular a violência", digo: é DIFERENTE! Assassinatos, assaltos, sequestros são casos de segurança pública. Suicídios são mazelas pessoais. Qual o interesse público que há nisso?

Como o Diego diz, nós fazemos parte de uma imprensa assassina. Hoje, sinto-me um pouco responsável pela morte dessa moça que está estampando as manchetes dos principais portais do Piauí. Exagero? Talvez. Mas acho que essa é uma forma de expressar a vergonha que sinto "de e por" meus "colegas".

Acabei de falar com um calouro no MSN e disse para ele que até falta de ética tem limite; que isso já beira a falta de inteligência. Pior é saber que essa é apenas uma das negras facetas da burra (muito burra) imprensa piauiense.

Bjo!

P.S.: amargurada hoje...

Post inútil!

Sorte de hoje: "Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável"


Esse orkut é um zé graça mesmo... tah, post inútil; eu avisei!

Bjo!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ai, meu TCC!!

Sempre achei que esse negócio de dor de cabeça por causa de TCC fosse exagero de gente despreparada; poréééém, de três dias para cá, não há nada em que eu pense mais do que no meu projeto (aliás, na inexistência dele). E isso porque (finalmente) consegui decidir que vou escrever um livro-reportagem e não fazer uma monografia ou um documentário.

Para escrever um livro-reportagem preciso ESSENCIALMENTE de uma boa pauta, mas uma puuuuuuuuuta pauta (sacou, flávio???); uma pauta que “renda” (como se diz no jargão jornalístico), pela qual eu me apaixone, que me dê a sensação de que há uma baixa possibilidade de eu tomar abuso por ela e que não seja humanamente impossível de ser desenvolvida com pouco tempo e ainda menos R$. Ah, e ainda tem o agravante: não há pauteira pior que eu em todo o hemisfério sul (quiçá nos dois)!

As pessoas não agüentam mais me ouvir dizer: “Fulano, me dá uma pauta para eu escrever um livro-reportagem, pelamordedeus”; e agüentam menos ainda a minha cara de “não, acho que essa não serve” quando me dão sugestões.

Carlos Rocha, rapaz centrado que é, deu-me o mais lúcido dos conselhos sobre TCC: “pense em algo que vc gosta, algo com o qual você aguentaria conviver por quatro longos meses por todos os dias e noites”. Seria um conselho melhor ainda se ele não o tivesse dado para mim. Essa parte do “algo que você aguentaria conviver por quatro longos meses por todos os dias e noites” só piorou a situação. Parafraseando o lendário “ai, meu paradigma!", meu desespero se traduz em "ai, meu TCC!"


Obs: aceito sugestões (qualquer uma mesmo)!!

Registro

Porque algumas coisas precisam ser registradas:


"Lucas Vieira diz:
ei achei tão bonito

Lucas Vieira diz:
tu escrever o pacto de "anti-agressão" entre opsdb e pt
Vanessa!! "... atitudes líricas bregas..." diz:
kkkkkkkkkkk
Vanessa!! "... atitudes líricas bregas..." diz:
a gente tem de se submeter a cada coisa, né?
Vanessa!! "... atitudes líricas bregas..." diz:
eles dizem
Vanessa!! "... atitudes líricas bregas..." diz:
eu redijo
Vanessa!! "... atitudes líricas bregas..." diz:
essa é minha difícil missão diária"

...

Bjooo!!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Resposta

Como a Dane é a única pessoa que comenta as coisas que publico neste blog, acho que está na hora de a bichinha ter um comentário sobre o comentário dela.. rsrsrs

“se fosse facultativo vc votaria?deixa eu dresponder: não.pelos mesmos motivos que vc não vota "sendo obrigada". vc não vota pq é (ou seria!) obrigada, mas pq acha que não tem em quem votar.uma pessoa que nunca votou ainda pode se candidatar a pres.?”

■O fato de eu ser a favor do voto facultativo nada tem a ver com o fato de eu não votar... tá, tem uma certa relação, claro, mas não é o MOTIVO que me leva a trazer para casa o canhoto da justificativa eleitoral a cada dois anos. A defesa do voto facultativo foi apenas um raciocínio subseqüente.

■E, repito, não sou contra o voto. Sou contra a banalização dele, muitas vezes encoberta pela obrigatoriedade e pelo discurso de “o voto é direito e obrigação do cidadão” (um tanto paradoxal, não?). Não voto porque sinto-me constrangida em escolher entre mensaleiros, cartõezeiros, mentirosos de toda sorte (e de todos os partidos).

■Desde que comecei a escrever para a editoria de política, essa minha sensação de constrangimento em jogar meu voto (e minhas esperanças) fora de qualquer forma só aumenta; acho que sequer preciso enumerar os motivos para tal.

■Se houvesse voto facultativo no Brasil, TALVEZ isso fosse resultado de uma consciência política maior no país e QUEM SABE também tivéssemos melhores políticos... aí, sim, eu PODERIA até votar;

■Acredito que muita gente, como eu, não gostaria de votar em quem quer que seja dos políticos que estão “por aí”. E, diferente de mim (não que eu esteja com a razão), muita gente vota em qualquer um ou anula o voto; no fim das contas, dá quase na mesma. Prefiro simplesmente não votar.

■Se quem não vota pode se candidatara presidente? Não sei mesmo... vou falar com o Alexandre Nogueira (advogado GATÍSSIMO do PT) para ver o que ele me diz = )

Bjooooo!!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Justificativa

Vanessa da Silva Mendonça
Brasileira
21 anos
Solteira
Nunca votou na vida


Muita gente estranha o fato de eu nunca ter votado. Cheguei a ser convocada pelo juiz da minha zona (sem trocadilhos, Flávio Meirelles) para ser presidente de seção, mas argumentei que não morava mais em Balsas e garanti que pediria a transferência de meu domicílio eleitoral. Nunca o fiz.

Não voto por um motivo simples: não vejo sentido em votar no “menos pior” ou naquele que “rouba, mas faz”. Pode até não ser a melhor das opções, admito. Sei que também não estou ajudando em nada a construir um país mais justo. Porém, sentir-me-ia (uhuuu... adoro mesóclises!!) humilhada e constrangida em votar por obrigação em alguém que sei que vai se corromper, ludibriar as pessoas, distribuir bolsa-esmola (e aqui não falo de fulano ou beltrano - essas são praticas generalizadas e eu já nem acredito mais em exceções).

Vejam as eleições norte-americanas... são as mais confusas e complicadas do mundo. Mas, vota quem quer, quem tem consciência do valor de seu voto. Os cidadãos fazem campanhas para os candidatos e para convencer os eleitores sobre o quão necessário é seu voto para a “construção de uma nação forte e igualitária”. O nome disso é consciência política. Algo que ainda estamos bem longe de alcançar, apesar de muitos já falarem em “amadurecimento da jovem democracia brasileira”.

Conheço apenas uma pessoa que (como eu) não vota por convicção: Nildene Mineiro, secretária de redação do Ódia. Talvez o fato de simpatizarmos com o anarquismo não seja apenas coincidência nesse caso (e anarquismo é mais que uma “teoria libertária” baseada na ausência do Estado - mas isso fica para um próximo post).

Não sou contra o voto. Acho que ele é uma ferramenta válida para a democracia representativa. Acontece que sou a favor do sufrágio universal e facultativo. O voto tem de ser um direito e não uma obrigação banal.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Tão perto, tão longe

Eu estava pensando em postar sobre religião, cotas ou sobre esse negócio de eu nunca ter votado na vida. Mas essa conversa com o Élio Filho me fez mudar de idéia. Aliás, senti-me na ‘obrigação’ de escrever isso...

“Vanessa!! muito aquém... diz:
a allana me deu teu recado
Vanessa!! muito aquém... diz:
rsrsrs
Elio diz:
rss
Elio diz:
como estas?
Vanessa!! muito aquém... diz:
bem
Vanessa!! muito aquém... diz:
e vc?
Elio diz:
bem tbm...
Vanessa!! muito aquém... diz:
saudade de conversar ctg!!
Elio diz:
allana é uma figura...
Elio diz:
tbm van
Vanessa!! muito aquém... diz:
demais
Vanessa!! muito aquém... diz:
doidinha
Elio diz:
saudade dakela época



Quem não tem adicionado no MSN aquela pessoa que um dia já foi um super amigo e hoje é praticamente um estranho? Você não sabe o que ele anda fazendo, se está trabalhando, namorando, se casou, teve filhos, se virou traficante, se ainda lembra de você...

O bom é que a conta de telefone pode ter reduzido porque as diárias ligações de horas se acabaram (ao menos para o tal amigo). Recados no orkut só quando é aniversário ou pra falar alguma coisa muito importante. Conversas no MSN, mais raras ainda (mesmo ele estando ali todos os dias com aquele bonequinho online ao lado do seu nome).

Quando um belo dia vocês se encontram "por aí" (seja no mundo virtual ou no real), a conversa dificilmente vai longe. Fica naquele superficial: “e aí? Como cê tá? E o curso? Tá trabalhando? Ow, tou com um pouco de pressa, mas foi um prazer te ver, viu? Aparece!”.

Apesar disso, de saber que se vocês não tivessem se “topado” ele dificilmente lembraria de você (e vice-versa), você se despede com uma sensação gostosa de confiança, de cumplicidade, de bem-querer mesmo. Uma sensação que só se sente quando se está com alguém que (como diz Diego Iglesias desde que leu “O pequeno príncipe”) “cativou você”. E não há distancia que faça isso acabar.

Sobre o Élio Filho:
O Élio foi um dos meus primeiros amigos no Diocesano (acho que o primeiro mesmo). Depois fiquei amiga da namorada dele e ele parou de gostar de mim (kkk). Sério. Criou aversão a mim, achava que eu atrapalhava os dois. Óia?? Depois de um tempo, a gente voltou às boas. Digo, às ótimas. Tornamo-nos amigos leais, confidentes, de ter ciúmes um do outro. E nada me lembra mais o Élio Filho do que o seu carinho imenso, escancarado no seu olhar. A mais transparentes das pessoas que já conheci (sem exagero). Ele me fazia rir quando eu estava mal e quando não estava mal também. A cada dia eu admirava mais a forma como ele se jogava nas coisas, nos sentimentos, nos projetos, nas pessoas. Como diz o Nar: “AMO!”


Bjo, especialmente para tantas outras pessoas que me cativaram e que têm meu bem-querer incondicional (sejam elas amigas ou não)!!



P;S.: Ah, e eu vou comprar um carro. Por isso, não me chamem mais para festas, nem para voltinhas no shops. Meus próximos 10 meses serão de uma pobreza franciscana (pra juntar o da “entrada”)!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Drops

■ O carnaval daqui conseguiu ser mais confuso que as prévias das eleições dos Estados Unidos... atraso, bate-boca, regulamento rasgado... Ridículo! O Jammil (presidente da Skindô e da Liga INDEPENDENTE das Escolas de Samba - !!! -) deve estar arrasado por não poder brigar este ano. “Tadinho”...

■ “Rafa, poxa, acho tão bonita a relação entre vocês; é quase surreal”. Depois que soltei essa em uma conversa com Rafael Campos (do MN - enquanto a gente “se esbaldava” no corredor da folia) sobre a relação dele com seus amigos da Federal, convenci-me de que é possível ter muitos grandes amigos.

■ E também conversando com o Rafael, lembrei que não há nada melhor que fazer o que nos dá prazer, mesmo que sem muitas perspectivas, expectativas. A satisfação estampada no rosto do Rafa ao falar do trabalho dele me fez ver que estou perdendo isso em relação ao meu. :(


■ Escutando Belchior incansavelmente (talvez porque ando um tanto inquieta). Recomendo. “Se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava, de olhos abertos lhe direi: amigo, eu me desesperava”.

■ “Cartão do Governo Federal bancou drogaria, chocolates, enxoval. Até sinuca para o Ministério das Comunicações foi financiada com cartão corporativo”. Cara, por essas "coisas" que eu prefiro continuar sem votar. Pode até ser ignorância minha, assumo, mas não sou obrigada a votar no “menos ruim”. É muita mediocridade.

■ Alguém conhece 2/3 dos caras convocados pelo Dunga? Nem eu. Mas como eu devo não entender de futebol mesmo, fica outra pergunta: alguém conhece quem jogue melhor que eles? Ah, eu conheço!

■ Laís passou para Odonto na UFG!!!!!!! Parabééééééééns, Lalá (e eis que volta aquela sensação de que “estou realmente ficando velha”). Isso me fez lembrar que minha monografia está sorrindo para mim e eu não faço a menor idéia sobre o que pretendo fazer meu TCC. Aceito sugestões!

■ Sabe quando a raiva que você sente de alguém torna-se maior que você? Tenho sentido isso esses dias. E isso me irrita, me incomoda, me deixa mal. Especialmente porque de uns tempos para cá isso é gratuito. Odeio!

■ Acabou o carnaval, minha gente! Está mais que na hora de 2008 começar...




*Agoniada com não sei o que hoje... Chata, muito chata.

Bjos!!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

É carnaval!





Sei que muita gente não gosta de carnaval (há até quem deteste), mas, sejamos sinceros, é incrível como algumas pessoas conseguem viver em um mundo paralelo nesse período: neguinho não lembra de emprego, nem dívidas, nem brigas com irmão; tem gente que consegue realmente ser feliz por quatro dias. Isso é fantástico!

Claro que depois vem a quarta-feira de cinzas e o ano realmente começa, os problemas voltam, as contas e as brigas também. Mas o impressionante é esse clima meio inconseqüente do carnaval. Salvo os questionáveis excessos, as pessoas se permitem mais, libertam-se mais, esquecem um pouco (outros esquecem por completo) os tais “padrões comportamentais que regem a vida em sociedade”. Sem falar que no outro dia ninguém tem ressaca moral, afinal, “é carnaval!”.

Festa democrática que é, o carnaval juntou-me a Júnior (sem juízo) Araújo na cobertura do desfiles dos blocos ontem. O DIA e Meio-Norte (a concorrência) para cima e para baixo rindo das marmotas, frescando por causa do papelão alheio, quando o Júnior me pergunta: por que eu não consigo ser feliz assim como eles? Hum... fiquei sem resposta. Mas que ‘eles’ realmente estavam felizes, ah, isso estavam.



E ano que vem eu quero é ser uma égua se eu não for passar o carnaval em Salvador!!

Bjos!!

P.S.: Biáááááá, saudades!!

P.S.’: ouvindo “Fogo e Paixão”, do Wando. Um clássico!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkk


domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Teatro Mágico (!!)









Um tempão em frente ao PC tentando me concentrar para escrever o abre da minha matéria especial desse final de semana (aliás, matéria chatíssima - talvez por isso esse abre me pareça tão sofrível).

D:\Minhas Músicas\Vanessa. Poxa, todas elas parecem tão batidas. Todas têm cara de “essa eu já ouvi mil vezes”.

Hum... Fernando Anitelli. O Teatro Mágico. Delícia!


Sempre que ouço OTM tenho a sensação que estou (re)descobrindo a beleza das notas que compõem a melodia das músicas do Anitelli (quase todas são dele). Algumas letras são bobinhas (como alguns trechos de Ana e o Mar, que - mesmo assim - amo), mas a imprevisibilidade de motes, rimas e analogias que saem da cabeça desse moço ainda me surpreendem (como em Separô, Zazulejo, Realejo, Tudo numa coisa só, Camarada d’água, A pedra mais alta, O anjo mais velho e outras tantas).

Tenho uma relação especial com OTM. Ele tem cara, som, clima de Fortaleza. Aaaaah, delícia! Fiquei viciada pouco antes do Erecom (abril/Fortal). Meu mp3 repetia OTM incansavelmente para embalar meu sono e meu acordar. Um mês depois, voltei para aquela terra linda a trabalho (encontro de governadores do Nordeste – já relatado neste blog). OTM foi meu companheiro, perambulou comigo por praias, Dragão do Mar, Mercado Central e tantos outros pontos turísticos e não turísticos de lá (sim, eu realmente fui a trabalho, mas sei aproveitar meu tempo).
“... enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar...” (ninguém utiliza tão bem os clichês quanto OTM). Recomendo: www.oteatromágico.mus.br.
Caramba! Atrasada para ir quebrar tudo no corredor da folia. Uhuuuu!!! Trabalhar no carnaval... Que beleza! Mas eu nem ia mesmo ter R$ pra viajar (não resolve, porém consola). Aaaaah, ainda tem o abre... não. Não agora!



Obs: Dan, obrigada por ter feito Anitelli e OTM entrarem em minha vida!



Bjo!!

*Chuva. De novo!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Eu caso! Eu caso!

Pergunto eu para meus colegas de redação: “Gente, como eu faço para me desmanchar em elogios ao Carlos Wagner e ao Sebastião Ribeiro Martins na minha matéria sem parecer que eu estou me desmanchando em elogios a eles?”.

Carlos Wagner é procurador eleitoral do Ministério Público Eleitoral.

Sebastião Ribeiro Martins é juiz eleitoral.



Ontem, esses dois caras foram responsáveis pela sessão mais massa a que já assisti no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (aliás, a única). Carlos Wagner é o requerente do pedido de perda de mandato eletivo (CASSAÇÃO) de mais de 800 parlamentares ‘infiéis’ no Piauí; Sebastião Ribeiro Martins foi o relator do primeiro caso a ser julgado, o do presidente cassado da Câmara Municipal de Picos, Chico de Chicá (que saiu do PP e migrou para o PMDB após 27 de março de 2007 (quando o TSE expediu resolução regulamentando a questão).

Acompanhei a sessão quase babando. Nossa, eu casaria com qualquer um deles (pena que os dois já são casados).. tão inteligentes, bem preparados, bem articulados... não resisto a homens inteligentes (suspiros). Mas o que chamou minha atenção foi o fato de, diferentemente dos demais membros daquela Corte, os dois me parecerem os únicos que estavam levando realmente a sério o que estavam fazendo ali, sem vaidades, sem exibicionismo, sem narcisismo. Apenas por serem sérios e íntegros.

Poucas vezes escrevi matérias para a editoria de política com tamanha convicção de que não havia algum tipo de picaretagem envolvida. Poucas vezes escrevi uma matéria com tanta vontade de escrevê-la. Tudo porque achei que o trabalho daqueles dois caras deveria ser tratado com a importância merecida.

Bjos!!