quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Mulé é um bicho burro mermo!!


Meninas (sim, esse post é "só pra meninas"), a Larissa (da Federal) fez com que eu descobrisse o mais perfeitos dos sites sobre mulheres burras como a maioria de nós... e, claro, eu não poderia deixar de compartilhar essa felicidade com vocês: http://www.muleburra.com/.





Porque mesmo sendo mulheres inteligentes, espertas, legais, divertidas, bonitas, modernas e descoladas, nós fazemos as mesmas burrices que as avós das nossas avós cometiam. Porque cometer todas as idiotices do mundo, repetidamente (e tendo total consciência de que são idiotices), é natural. Porque equilíbrio emocional é algo que passa longe do modo de vida da maioria de nós. Porque é gostoso fazer essas bobagens. Porque admitir que se é uma "mulé burra" é ser inteligente.



No http://www.muleburra.com/ tem causos, dicas de livros, CDs e filmes feitos sob medida para nós, chat, downloads exclusivos... de rolar de rir! Não tem como não se identificar. É perfeito...



Ah, a parte em que as muleres burras comentam as letras do "Burraldas Greatest Hits" é Ó-TI-MA!!!







Bjo!!




segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Responsabilidade


Eita... quatro "posts" de uma vez... rsrsrsrs. Bem, fazia tempo que não atualizava esse blog e hoje resolvi colocar minhas postagens em dia. Porque? Homenagem ao Isaque.


Isaque é primo da Fran (protagonista do post “Que situação ridícula!!” logo aqui abaixo) e quer ser jornalista. Um menino talentoso. Escreve direitinho, tem estilo, é espirituoso e acabou de entrar na blogsfera (bem-vindo e boa sorte!). Hoje soube que ele é “meu fã”. É o mais novo da lista de meus (agora) nove leitores assíduos.


Fiquei feliz por saber que ele gosta de meus textos, meu jeito de escrever, admira meu trabalho e as “coisas” que publico neste blog. Porém, fiquei intrigada: “Caramba! O que eu escrevo realmente influencia alguém (ou vários ‘alguéns’, não sei)”. Um misto de responsabilidade, vaidade e preocupação tomou conta de mim esta noite.


Quando comecei a tomar gosto por ler e escrever, inspirei-me em uma jovem jornalista que hoje é uma das escritoras juvenis mais lidas do Brasil. O nome dela é Valéria Piazza Polizzi. E seu primeiro livro, “Depois daquela viagem”, conta sua própria história. Narra duas viagens que mudaram sua vida: um cruzeiro, em que contraiu Aids logo em sua primeira relação sexual, e uma viagem para os Estados unidos, onde descobriu que é possível conviver com a doença e ter uma via “normal”. Um livro escrito de maneira quase boba, sem brilhantismo literário, mas que me fez pensar: “é isso que quero para mim. Quero poder fazer alguém ler um livro de 360 páginas em três tardes – e sem ser por obrigação”.


Não que eu esteja achando que o Isaque quer ser jornalista por minha causa. Longe disso. Mas comecei a imaginar que não temos a dimensão do quanto o que fazemos pode contribuir/influir na vida das pessoas. O desânimo que tomou conta de mim nos últimos dias ficou pequeno perto da valorização dada por pessoas como Isaque ao que escrevo (muitas vezes pensando que isso nem tem tanta importância assim). O comodismo, a preguiça, o cansaço também perderam a razão de ser. E isso eu devo a ele.


Isaque, não pensei em uma forma melhor para lhe retribuir que não um sincero “obrigada!!”.


Bjo a todos!!!

Frescura



Às vezes eu me pergunto se alguns de nossos sociólogos, antropólogos, intelectuais em geral têm realmente algo de importante com o que se preocupar.


A mim me parece uma inominável falta do que fazer tentar renomear algumas expressões para que elas se enquadrem no que se diz ser “politicamente correto”.


Exemplo:
Pobre = pessoa vulnerável sócio-economicamente;
Deficiente físico/mental = pessoa portadora de necessidades especiais;
Negro = afro-descendente.


Alguém no Brasil chama filho de japonês de nipo-descendente??? Tá, sei que são contextos distintos, que o racismo contra negros envolve fatores históricos, sociais e culturais, mas em síntese o raciocínio é o mesmo. Chamar de “neguinho” não pode, mas chamar de “japinha” não tem problema. É isso??


Acho que depende mais da forma como se fala algo, o tom que se usa, a expressão facial, o olhar, essas coisas. Posso chamar uma pessoa de pobre sem ofendê-la, mas posso também fazer isso com o intuito de humilha-la. Acredito que deveríamos buscar meios mais sólidos para dar mais dignidade a pobres, deficientes, negros ou quaisquer outros que integram a lista de verbetes do dicionário dos politicamente corretos.


Bjoooooo!!!

Mundo injusto



Sei que a Dane vai reclamar, vai dizer que as coisas não são assim, vai me olhar com aquela cara de “ow, vaaaan”, mas...


Imaginem se o tal do apagão energético desse final de semana tivesse atingido apenas bairros da periferia de Teresina. Haveria tamanha repercussão??? E se o gov. não tivesse ficado mais de 24h sem fornecimento de energia elétrica?? Teria havido tanta notícia em jornal ??? E se o pref. não tivesse perdidos caixas e mais caixas de seus remédios para diabetes (que precisam ser conservados em determinada temperatura)?? Seria tamanha a indignação???


Eu tenho lá minhas dúvidas. Infelizmente, ainda (e acredito por muito tempo mais) se dá mais importância àquilo que prejudica quem tem dinheiro.


Por que ninguém fala do caos dos terminais rodoviários? Eu mesma já cansei de ficar hooooooooooras esperando por um ônibus superlotado, caindo aos pedaços, fedido; e isso sem falar nas estradas esburacadas, irregulares, mal sinalizadas, sem acostamento. Mas o apagão aéreo, ao contrário, desde novembro de 2006 é notícia. E enquanto ele durar, ele o será.


Por que quase não se falou na greve dos residentes do HGV?? Porque quem mais precisa deles é a população carente, ops, “vulnerável sócio-economicamente” (uma nomenclatura pomposa e politicamente correta para pobre – porque os intelectuais dizem que chamar alguém de pobre é ofensa gravíssima). Rico só recorre ao GHV em situações extremas. Tão extremas que sequer consigo imaginar quais.


Sabiam que na maioria dos bairros da periferia de Teresina o fornecimento de energia elétrica é precário ou inexistente? E olhe que eu estou falando apenas de “luz”, sem contar abastecimento d’água, saneamento básico, calçamento e mais uma pequena listinha de demandas dessas comunidades.


Bjooooo!!!

Que situação ridícula !!!!

Uespi fechada... eu olha para a Fran... a Fran olha para mim e:

Fran: “Amoooooor, vamo p xops?”;
Eu: “Vamo, amoooooooor... não, vamo não. Eu tou sem crédito do Setut”;
Fran: “Eu ganhei um monte de vale da prefeitura”;
Eu: “Então, vamo”;
Fran: “A gente vai fazer o que mesmo lá?”;
Eu: “Ah, nada”.
Antes tivéssemos ficado fazendo coisa nenhuma em casa mesmo...


Chegando ao shopping (oh, surprise!), nada de energia elétrica. Pensamos em ir embora, mas a máquina de churros estava nos chamando toda serelepe: “venham, venham”. Antes tivéssemos ido para casa comer biscoito Richester sabor chocolate...


Bruno liga para Fran. Eles tinham marcado de “dar uma volta” (é a nooooova) depois das 16h, quando já teríamos terminado de fazer o trabalho final de Relações Públicas (que não fizemos e remarcamos para as 21h30 – no MSN!!). Porééééém, a Fran estava suada, cansada e (o pior) com uma camiseta da Prefeitura. Bruno ligou e ela disse que seria melhor eles deixarem para se ver só no dia seguinte. Antes ela tivesse dito: “olha, eu estou suja e não muito cheirosa. Melhor a gente se ver só amanhã”...


Eis que quem surge no shopping?? Hein, hein?? Bruno. Nós estávamos de saída, mas ele chegou e não vai ser muito fácil faze-lo não pensar que a Fran deu um bolo nele, que ela não quer nada com ele ou que ela não quer sair mais com ele. Antes ele não tivesse resolvido ir conferir in loco se tínhamos mesmo ido embora como ela havia dito...

A conclusão? Aquele papo de “não é nada disso que você está pensando” pode não ser apenas papo de cafajeste!

Nada mais havia a fazer a não ser repetir (infinitas vezes): “Que situação RÍ-DI-CU-LA!!!”


Bjo!






segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Também odeio joguinho

Eu nem ia postar nada hoje, mas quando vi essa comu (no perfil da Marília Guedes - lá da FSA) senti-me tão menos incompreendida:
"ODEIO JOGUINHO
Tem coisa pior q fazer joguinho?
Tem quem diga:"Vc tem q esperar ele ligar"
"Se faz de difícil, vc não vai fala isso pra ele, né?"
"Ah, assim não, mulher não gosta de homem que pega no pé..."
AIII MEU DEUS, né??? E pra q a gente vai querer conquistar uma pessoa mazoquista?Para amar não existem regras... o importante é ser vc mesmo, não conquistar alguém num jogo! 'Fazer o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém'!" (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=670920)
Poxa, quer ficar? Então, fica. Não quer? Não fica. Não parece óbvio??? Por quê as coisas acabam se complicando tanto??? Não entendo, não entendo!!
Bjo!
obs: post pra mim hj.. rsrsrs