domingo, 31 de janeiro de 2010

Jardel e Aedes


Do esporte vieste ao esporte retornarás.
Não, não estou falando do Jardel, ex-seleção, novo atacante do Flamengo do Piauí - há dois anos fora dos gramados.
Estou falando do Aedes aegypti, como carinhosamente é chamado o helicóptero da Secretaria Estadual de Segurança Pública, comprado para o Pan do Rio de Janeiro e doado ao Governo do Piauí em 2008.

Love, love, looooove



Rafael não é uma pessoa muito afeita a palavras.
Quando de sua formatura, a dedicatória que fez aos seus avós no convite resumiu-se a três palavras: "Aos meus avós".
Eis que, três anos após nos conhecermos, ele resolveu escrever para mim (nós):



Acho que consegui!Nunca fui muito bom em expressar em palavras meus sentimentos, mas tentarei, pois, creio que após esses 3 anos que se passaram e inúmeras chuvas que nesse período regaram meu (nosso) coração e fizeram brotar a semente do amor, hoje me permitirei adentrar ao mundo das palavras que tão bem pertence ao meu amor.

Eh, aquela semente virou uma árvore grande e de raízes profundas. Eh, quem poderia imaginar que aquela relação que mais parecia uma graminha poderia se transformar em tão formosa árvore? Às vezes penso que nossa relação foi mesmo uma graminha, que mesmo quando parecia morta ressurgia verde e forte ao cairem as primeiras gotas d´água.

Tantas incertezas - sempre tivemos muitas. Mas como diria um grande filósofo alemão “a dúvida é o preço da pureza”. Pureza que temos até hoje e espero sempre termos. Pois, afinal de contas, qual o papel das árvores senão propiciar a pureza?




Oooown ;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mafalda

Ainda nessa vibe "Saudades de mi Buenos Aires querida", estava dando outras dicas para o Charlie e lembrei de minha maior frustração durante a viagem: não ter tirado uma foto sentadinha ao lado da Mafalda (era dia de domingo, em plena feira de San Telmo, e todos os turistas do mundo estavam se acotovelando para tirar uma foto ao lado dela).




Acho que ela também ficou triste comigo...

;)

O que fazer em Buenos Aires

Sei que estou devendo vários posts (estou lembrando, Érica), mas como estou sem tempo, deixo uma listinha de dicas de Buenos Aires que fiz para Charlie, o turista porteño:


Taxi não é caro, mas, com o fim da epidemia de gripe A, já dá para andar de metrô com tranquilidade. O subté de lá é o mais antigo da América Latina, mas é bastante eficiente e barato. Dá para atravessar a cidade em 10 minutos, por R$ 0,50.

Os mozos (garçons) não são muito solicitos. Tenha paciência. No final, reclame e não pague os 10%.

Uma boa dica é começar pelo city tour e voltar aos locais que achar mais interessante. A maior parte dos bairros tem influência européia. Para onde você olhar vai ver prédios lindos, antigos, monumentos, esculturas.

A Recoleta é o bairro da efervescência de baladas e pubs... melhor para a noite. Mas também tem museus e belas mansões.

Pallermo é a parte mais chique, onde ficam os palacetes, as embaixadas, as lojas exclusivas da Hermès, Dior, Prada, Gucci... lá ficam os famosos bosques de Pallermo, onde geral fica tomando um solzinho e conversando dia de domingo (comentário do Charlie: “que fofo (L)”). Lá é muito seguro. Dá para ir à tardinha e ficar rodando até a noite. Se eu nao fui assaltada, você também não será.

Aos domingos tem a feira de San Telmo. É legal... tem de tudo, de souvenir a sapato, artista de rua. Bairro de intelctuais e artistas. Ah, não deixa de tirar uma foto em um banquinho com uma escultura da Mafalda (a dos quadrinhos) – ela é muito celebridade por lá.

A melhor gastronomia não é lá grandes coisas. É em Puerto Madero, que é bem legal. Transformaram o cais em região de restaurantes... tem comida de todo tipo. Mas o 'forte' são carnes; leve sal pra onde for porque tempero lá não é muito apreciado. Pergunta sempre se tem 'salsa' porque colocando dá uma melhorada.

La Boca é a região do Boca Juniors e do tango. É o único lugar em que é mais fácil encontrar Coca do que Pepsi – e isso porque a Coca-cola patrocina o Boca. O pessoal é muito fanático por futebol por lá. El Caminito, que fica na Boca, é animadissimo... artistas dançam tango na rua (nada gratuitamente), as casas são multicoloridas, tem uns restaurantes legais também... é o único bairro realmente porteño, sem influência européia de Buenos Aires. Precioso!

Lá também há muitos museus com exposições gratuitas. Na Casa Rosada, por exemplo, a visitação é gratuita até as 10h, se não me engano.

Se tiver dificuldades de se relacionar com os hermanos, basta falar no diminutivo (Pallermito, San Telmito...). Eles falam así o tempo todo.

Buen dia e buena viaje!

;)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É o noooovo...


Outro dia, vi no anúncio de uma dessas lojas de móveis para escritório:


DUPLICADOR MANUAL
ÁLCOOL COM CONTADOR

R$ 395,90 OU R$ 1 + 5 X 71,78

Depois, fiquei perguntando a mim mesma:

QUEM MESMO AINDA COMPRA MIMEÓGRAFO NESSA VIDA??

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Avesso

"Irmãos de 11 e 13 anos morrem afogados no rio Poti"

Quando tenho conhecimento de situações como a que tomou as manchetes de portais e jornais de Teresina "de ontem para hoje", convenço-me que não deve haver nada mais cruel que filhos morrerem antes dos pais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Congratulações


Jornalistas, em boa parte dos casos, passam o ano levando chás de cadeira, bolos, más respostas.


Mas chegam as festas de fim de ano e parece que tudo muda. Passamos a receber cartões de congratulações e mimos de toda sorte, especialmente de políticos.


Chegado o dia 10 de janeiro, resolvi fazer a contabilidade (acredito que ninguém se atrasou a ponto de ainda chegar algo à redação).


Ao todo, recebi 31 cartões desejando um ótimo Natal e um ano repleto de prosperidade e realizações, duas agendas, um panetone, uma fatia de bolo, um mini-champagne e uma miniatura de mapa do Piauí feito de prata e Opala, uma pedra só existente no Piauí e na Austrália.


Não sou contra presentes dados a jornalistas. Acho hipocrisia dizer que jornalista não deve receber 'presentinhos'. Que espécie de jornalista é esse que vai se vender por uma agenda? Mas sou contra os cartões - e isso independe de ser para puxar -saco, de um amigo ou de alguém da família.


Entendo que há uma cadeia produtiva enorme 'por trás' desses cartões, de agências publicitárias a gráficas e serviço de correios, mas... nessa época de sustentabilidade ambiental, aquecimento global, fim do mundo, é no mínimo mais razoável optar pelas versões eletrônicas. E nem é preciso escrever um livro para explicar o motivo.


Bjos ;)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Belas perguntas


O folclórico deputado Tererê (PSDB) fez ontem uma visita de 'cortesia' à redação do Ódia. 'Aproveitei' para fazer uma entrevista com ele.
Ao final, agradeci ao deputado pela entrevista. Como resposta, ouvi um:
"Obrigada a você pelas BELAS perguntas."
Pense num cidadão bom de elogio!
Bjos ;)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

'Coqueiro Beach' e o alerta vermelho


Sei que a moda agora é ir para Barra Grande, mas o Coqueiro ainda tem um lugarzinho especial no meu coração. Em geral, meu primeiro post do ano é sobre a minha viagem de reveillon. Este ano será sobre o lugar onde passei a virada, já que não fui a festa alguma por causa do esmagamento do meu indicador direito (mas isso é coisadevanessa para outro post).
Quando eu era criança, meus pais e meu irmão não gostavam muito de ir ao Coqueiro. Aqueles porque chegar lá era meio complicado, a suposta estrada que dava acesso até lá era péssima; e o meu irmão porque lá tinha muita alga, a água tinha um aspecto de suja. Eu nunca tive nada contra.
Depois de crescidinha, comecei a frequentar o Coqueiro nas férias de julho (o bom e velho Correfolia, que já foi Beach Sound, que já Beach Festival, e que no início era Correfolia mesmo) e no reveillon. Pelas manhãs para tomar sol. E depois das 16h para 'raiar': ver o pessoal de Teresina e perguntar 'chegou quando, está onde, vai embora que dia?', ficar procurando o paquerinha e fingir que não estava nem aí pra ele quando o encontrava; aprender as músicas-sensações de cada temporada; comer bolinho de peixe no Bar do Preto; morrer de fazer nada, só olhando aquele marzão verdinho, os caras do kitesurf e os barquinhos.
Este ano, enquanto todo mundo voltou reclamando da superlotação, da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, da falta de combustível nos postos, eu reclamo de outra coisa. Reclamo do nível da água, que nunca havia visto chegar às barracas, alagar bares, ir até tão perto das mansões à beira-mar.
Se é o aquecimento global, o efeito estufa, o efeito borboleta, as profecias do Nostradamus, eu não sei. Sei apenas que fiquei triste por ter visto a tal fúria da natureza, mesmo que de forma ainda sutil.
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Sobre o reveillon? Sem festas, ao lado do Ieiel, longe dos amigos, sem muiitos conhecidos, com muito caranguejo, com uma leve ensolaçao e tempo chuvoso. Um reveillon tranquilo, diferente dos últimos anos. É bom dar uma variada, rs. Feliz. E feliz 2010 pra todos vocês!
Bjos ;)