domingo, 31 de agosto de 2008

Tempo, mano velho




31 de agosto... meu Deus, e esse mês que não passa?

sábado, 30 de agosto de 2008

DJ Avan


Foto: Péricles Mendel/cidadeverde.com

A parte séria:

O público teresinense comprovou na noite do último sábado (29), no Atlantic City, por que Djavan é um dos cantores mais celebrados da MPB. Unindo em seu repertório canções consagradas e músicas de seu mais recente álbum, “Matizes” (que foi lançado em 2007 e dá nome ao espetáculo), o cantor alagoano e os premiados músicos de sua banda esbanjaram entrosamento entre si e empatia com o público. Há quatro anos Djavan não se apresentava em terras piauienses e mais uma vez arrasou.

Teresina foi a primeira capital do nordeste a receber a nova turnê de Matizes, produzida e roteirizada pelo próprio cantor, tendo a participação de seus filhos Max Viana, na guitarra e voz, e João Viana, na bateria. Um espetáculo concebido e executado em família para agradar aos exigentes fãs de Djavan. Matizes é um show mais romântico que “Milagreiro”, apresentado em 2004; apenas no final do espetáculo o cantor lança mão de canções mais dançantes, como “Boa Noite”, “Sina” e “Lilás”.

No repertório, clássicos da MPB que consagraram o cantor, como “Oceano”, “Flor de Liz”, “Eu te devoro”, “Se” e “Meu-bem-querer”. Além disso, boa parte do público pôde conhecer as novas composições de Djavan presentes em Matizes, mas que não chegaram a empolgar: “Pedra” e “Delírio dos Mortais” estão entre as mais envolventes delas. Uma boa surpresa do show fica por conta da interpretação da canção flamenca La Leyenda del Tiempo, do espanhol Camaron de La Islã - de quem o alagoano afirma ser fã.

Além dos dois filhos de Djavan, a excepcional banda que acompanha o cantor traz os renomados Sérgio Carvalho no baixo e voz, Renato Fonseca nos teclados e voz, Josué Lopez nos saxofones, François Lima no trombone e voz e Walmir Gil no trompete e voz. De Teresina, Matizes segue para Fortaleza (CE), Campina Grande (PB), e João Pessoa (PB).

Resumindo: um show lindo - como tudo que vem de Djavan (fãzona mesmo)!


O making-off

Passados quaro anos, estava lá eu de novo, extasiada com a imagem de Djavan no palco. Era como se a voz macia dele cantasse apenas para mim, apesar de o espaço central do Atlantic ter sido destinado às mesas e os reles mortais terem de se contentar em ver o show das laterais. Carlos, Aline, Dan, Itamara, Larissa, Flávio e eu, por exemplo, posicionamo-nos estrategicamente ao redor de uma lixeira (local onde, sem sucesso, o Fábio Lima tentou me jogar por motivo ainda desconhecido).

Depois de uma 1h40 djavaneando e de finalmente a Biá ter escutado Oceano (a semana me pareceu tão longa ouvindo-a cantar essa música a todo momento...), fomos (sem Larissa e Itamara, diga-se) dar aquela velha 'esticadinha'. Mas o 'dinha' é mais um tratamento carinhoso, porque em se tratando daqueles meninos, só existem 'esticadonas'. Após ser literalmente carregada pelo Fábio Lima, de conversas "fenonimais" no Gostosão, em pleno complexo cultural do JEF (vulgo João Emílio Falcão), das 15 idas da Aline ao 'toalete', do Carlos cainda do sono, e das 15 saideiras servidas, finalmente conheci o famoso mercado da Piçarra.

Na verdade, não sei se cheguei a conhecê-lo. Quando se toma uns quatro copos de cerveja com sal, é incrível como o mundo gira, a sua cabeça pesa e o sono bate. Especialmente quando você não costuma beber... as coisas só pioram. Crianças, não façam isso em casa. Às 6 da manhã em casa, às 8 e meia no trabalho. Tenho até medo de como vai ser depois do show do Fagner.

Resumindo: morta, mas satisfeita!


Kisses (numa vibe London 2012)

* Lembrança de um beijo - Fagner

Dor

Independente de todas as especulações que se tem feito em relação ao acidente envolvendo o Wilson Martins Filho, só há uma certeza em toda essaa história: só os pais dele sabem a dor que estão sentindo.

Não adianta... a não ser que você passe/tenha passado por situação semelhante, jamais compreenderá o tamanho desse sofrimento.

Como eu costumo dizer, deveria haver uma lei natural que não permitisse a morte dos filhos antes dos pais. Sei que isso é impossível, mas seria menos injusto.


:/

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Uma vez Marista...

Essa é para o pessoal da época do Marista (nem adianta ler se não for daquele tempo -sério, rsrs), para aqueles que, como eu, não lembram da metade das tosquices que o Lucas lembra:

"lembro da gente cantando legião na rua. das tardes no colégio, das festas, tinha festa a cada 15 dias naquele colégio.
que a gente carregava aquela bola nojenta de handebol pra todo canto.
a gente era da galerinha popular do colégio. tu porque era inteligente e amiga da daiane, do bruno e do carlos henrique, as estrelinhas esportivas. e eu, a pessoa mais insignificante do colégio, virei amigo do carlos henrique, o maior popstar de lá!!!
lembro do velorio da bruna :/ de como eu me senti desesperado quando pensei que tivesse sido a minha bruna:/ tu chamava o daniel sapão de dom gerônimo.
lembro da vez que a gente faliu o banco do banco imobiliario.
e que tu era melhor que eu em mário x.x (obs: EU ERA MUUUUITO MELHOR QUE ELE)
lembro da bia vomitando em mim. aliás, esse episodio da bia vomitando em mim é lendário.
da carta do irmão do marcos, aquele que morava na frente da casa da bruna, quando ele fugiu, ele dizendo que o unico arrependimento dele foi não ter beijado ela. aí ele fugiu de patins, e encontraram ele 15 km na direção de mangabeiras.
e da consolação dizendo que eu fui eleito o aluno mais infernizante das sétimas séries no conselho de classe euehuehuhwuhw.
ah, e da bruna enchendo a mão na cara do haroldo *-* essa é lendária.
da bruna me mandando tomar no cu! ahauhauhauhauha
da bia e taís gastando horrores com o povo e fazendo contas quilométricas tb e todo mundo fingindo que não sabia que elas surrupiavam aquela grana (juro que eu não sabia disso, Lu)"



Eu também sinto, Lu!


E eu lembro que o Douglas e eu passávamos as aulas trocando bilhetes e conversando putaria e ainda tirávamos as melhores notas da sala (depois da Régia, claro, porque ela estudava).
Lembro das tardes na AABB: Vanessa, Bruno, Carol e Lucas. Tu gostava da Carol, que gostava do Bruno, que gostava de mim... bem, não lembro de quem eu gostava naquele tempo. eu era tão "fácil".. rsrsrs
Ninguém pensava em viajar nas férias de julho porque é a única época que Balsas "bomba".
Lembro de todo mundo querendo juntar a Daiane e o Henrique.
Das meninas que entraram no handbol só pra serem alunas do Williams.
Das tardes na casona da Francinie comendo brigadeiro com pipoca. Lembro que o pai dela parecia o ratinho e tinha um carrão com placa do paraguai.
Que a tua tia chamava a gente de ET e Rodolfo porque tu era nanico.
Da gente procurando promoções no Mateus (não com a mesma graça de hoje).
Eu que nunca comprava fitas de Nintendo porque roubava as tuas.<
Lembro que tu roubava os meus questionários e revisões 15 minutos antes das provas e jurava que ia tirar nota boa.
E eu não me dava com Ludmilla, Cel, Dianne e hoje é são pessoas do meu coração. As convocações, os ensaios e as Olimpíadas... eitaaa!! Bronze em João Pessoa e porque só havia 5 times. Lembro que naquele tempo ngm queria saber de internet, a gente passava maior tempão na rua e era mesmo muito feliz.
Bjos!


* Ainda bem - Vanessa da Mata

Tentativas




Do e-mail que escrevi para uma amiga sobre um assunto que não tinha nada a ver com isso:



"...desde que danilo morreu, eu to mais sensivel. tava até menos estranha, mas a morte do filho do wilson martins por causa de acidente de carro mexeu demais comigo. entre outras coisas, a morte de danilo me serviu como mais uma prova de que as pessoas podem sair da nossa vida de uma hora p a outra. não é justo que a vida faça a gente deixa-las de lado. e não estou dizendo que isso que está acontecendo com a gente. só estou dizendo que a gente dá valor demais a coisas que não têm tanta importancia e deixa o essencial p depois. ele morreu e eu não posso mais consertar as bobagens que fiz. e chorar já não resolve mais. consola, mas não resolve. nem pra mim, nem pra ele..."



Moral da história: na dúvida, peça desculpas, diga que ama, tente, tente novamente. Se não der certo nem assim, deixe pra lá - tudo se supera. O que não vale a pena é colocar seu orgulho (seria mesmo isso??) acima do que realmente importa para você.




Bjs!! ; )



* Além do que se vê - Los Hermanos






terça-feira, 26 de agosto de 2008

Quatro anos é muito tempo


Quatro anos atrás eu deixava o submundo dos secundaristas e (como diria Aline) 'adentrava' ao Olimpo universitário. Não mais fardinha do Diocesano, não mais seis horas diárias de aula e tantas outras de estudos. Não mais a companhia de Ricardo Feltre, Cláudio Vicentino nem Sônia Lopes para cima e para baixo dentro da mochila. O primeiro dia foi aquela festa. Tivemos até teve 1 aula.. aquele esquema: qual seu nome, onde você estudava, por quê escolheu o curso? E eu: eu gosto de escrever, sempre achei jornalismo interessante.

Todo mundo curioso. Todo mundo empolgado. Todo mundo novinho. Todo mundo tentando se entrosar. Todo mundo lanchando no Mário junto. Todo mundo indo pro bar junto. Todo mundo inventando motivo pra fazer festa aos finais de semana. Todo mundo muito amigo. Todo mundo feliz por estar ali junto a todo mundo.

Mas, como diz a propaganda: "quatro anos é muito tempo"

Quando você se dá conta, está indo para a Universidade de havaianas, passando mais tempo fora da sala de aula do que dentro dela, fazendo prova e apresentando trabalhos "no talento", metendo-se em movimento estudantil, participando de calouradas três meses depois do início do período letivo, tomando gosto pela mesa do bar (mesmo sem beber - no caso das exceções), tendo mais afinidade com pessoas de outros cursos que com os seus colegas, aliás, você acaba (literalmente) mal falando com a maioria de deles.

Você vai percebendo que está virando adulto, abre uma conta universitária, ganha talão de cheques, cartão de crédito e começa a sofrer para dar conta deles. Arranja um estágio que lhe dá tanto prazer quanto estresse, pára de pedir R$ aos seus pais e - não tem jeito!, vê que é mesmo um adulto. Você descobre que todas as teorias que você aprende na Universidade, quase nunca vão lhe servir no seu ambiente de trabalho explorador-capitalista.

Comigo foi assim.

Mas é claro que valeu a pena, ê, ê!


Aaaaah, ia esquecendo, fui (fomos) aprovada (aprovadas - Lívia e eu) com 10!! Ê!!

Bjos ; )




P.S.: Ao som de "Blá, blá, blá... Eu te amo" (??) - Lobão

P.S.: Jáder, boa sorte! Que tudo dê certo nessa nova fase da sua vida. Clichê, eu sei. Mas é sincero! E, Lívia, fica bem. Beijos especiais aos dois!


Tensão pré-TCC

Esmalte? Unhas? Isso não me pertende mais!
E pensar que eu nem estava nervosa até duas horas atrás...

(Defesa do TCC, hoje, às 14h, auditório do Palácio Pirajá)

Como diria Biá, "coraaaaagem"!



Bjs ; )

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Era uma vez...





Estavámos, gorda e eu, dando uma voltinha no xops, quando resolvemos pegar um cinema.
"Bora, tô doida para ver 'Era uma vez...'"
"Que filme é esse, Aline?"
"É um filme nacional"
"Qual a história?"
"Não sei, só sei que é do mesmo diretor de '2 filhos de Francisco'"
"Ah, tah... me animei muito pra ver esse filme agora"
"Não, mas é bom..."


Bem, mesmo sem colocar muita fé na indicação da gorda, fomos ver o tal do "Era uma vez...". Só três conto mesmo a meia - sem falar que as outras sessões da tarde eram de Arquivo X, Batman e A Múmia, nada que me apetecesse. Entramos na sala e só havia um casal. Entramos tão cedo que pela primeira vez vi os comerciais do cinema.

Ainda bem que a gorda não sabia a história de "Era uam vez..." porque talvez eu tivesse desistido de assistí-lo e acabaria perdendo um filmaço. É um filme que segue a linha de "Cidade dos Homens' e "Tropa de Elite' para contar um "Romeu e Julieta", tendo como pano de fundo o cotidiano carioca, com todas as suas nuances: a beleza dos cenários, a criminalidade, a injustiça social.

Dé (Thaigo Martins) e Nina (Vitória Frate) são vizinhos. Moram em Ipanema. Ela, na Vieira Souto - metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro. Ele, no Morro do Canta Galo - tão famoso quanto o endereço de Nina. O enredo pode parecer clichê: menino pobre que se apaixona pela menina rica; os dois acabam namorando e vivendo um amor que é mal visto tanto pela família dele quanto pela família dela. Ok? Ok. Mas "Era uma vez..." é mais que isso.

É um filme inquietante, que faz o espectador nutrir sentimentos diversos durante o desenrolar de sua história em uma "cidade perdida". Agora, que acontecimentos são esses que prendem, emocionam e chamam o espectador a mergulhar na crítica social feita por Breno Silveira (o de "2 filhos de Francisco") só vendo o filme... eu não sou louca de contar porque senão a Biá me mata (sem contar qeu eu já dei uma super "dica" sobre o fim).

"Era uma vez..." entrou em cartaz em julho e eu nem sabia da existência dele. Tudo bem que não sou rata de lançamentos de cinema, mas se ele tivesse causado um terço da polêmica que "Tropa de Elite" antes mesmo de seu lançamento, talvez ouvir alguém falar dele não soasse estranho para tantos de vocês quanto foi para mim.

Ah, como diria a Polly, "vale o ingresso". Mas se você não tiver 3 conto (!!!) nem pressa, é só esperar o dia que ele for o "Filme do O DIA".


Beijing!! ; )


P.S.: jogão hoje, hein?? As meninas do futebol não ganharam o jogo, mas ensinaram Ronaldinho Gaúcho e companhia como se joga com raça e amor à camisa. E amanhã, "dá-lhe, Argentina"!!

P.S. 2: ouvindo "3ª do plural", Engenheiros.

Contra a rubéola

.Só para reforçar o trabalho da equipe da Fundação Municipal de Saúde.


Você já tomou a vacina contra a rubéola? Eu, Vanessa Mendonça, sexo feminino, 22 anos, com pavor de injeções de quaisquer tipo, garanto: dói não.

Sério, moças e rapazes, de 12 a 39, devem tomar a vacina. Só para constar: rubéola mata, tah?



Beijing ; )

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Entregue


Da série "Como anda o TCC da Vanessa (e da Lívia)":

EN-TRE-GUE!!!



E agora, os agradecimentos (sempre tão injustos, pois não há como não deixar alguém fora deles):

1. A Aline (!!) por ter conseguido executar a tarefa mais difícil de todo o processo de elaboração de nosso livro-reportagem: a pauta!! Sim, foi da gorda a idéia de fazermos um LR sobre PDV - após meses de angústia à procura da "pauta perfeita";

2. Ao sr. Valdir pelas tardes de paciência comigo e com a Lívia, apesar da vontade louca que ele tinha de expulsar a gente do arquivo do Ódia;

3. Aos entrevistados, sempre muito solícitos. Aos que nos contaram suas fragilidades, momentos de tristeza e de euforia. Ao gov., que me recebeu na casa dele em pleno sábado às sete horas da noite; ao Magno Pires, pela sinceridade de admitir falhas e assumir culpas; ao Mão Santa... não, ao Mão Santa não porque ele não conta;

4. Ao Jader, ao Tiago e à Lidiane por nos levarem até o inferno da pedra onde o gov. se esconde;

5. Ao Fábio Lima, que me conseguiu a principal fonte do livro. E a dona Marina por ter aceito ser nossa protagonista;

6. Ao meu editor, Durvalino, pela paciência com os erros a mais em função desse momento delicado de minha vida ; )

7. Ao Marcelão, pelas folgas dadas à Lívia;

8. A Katy, Eliz, e Biá pelos momentos de pressão diária: “mermã, e teu TCC, cadê? Já terminou? Ainda não? Ah, mas não vai, não!”;

9. Claro, a nossos pais, conjuges, amigos, colegas e ao orientador, Robson Costa, que tanto colaboraram para a realização deste projeto. Gostaria de aproveitar o momento "Xow da Xuxa" e mandar um Beijing pra minha mãe, pro meu pai e pra toda a minha família.

: )


Beijing!


P.S.: o engraçado é que agora, quando não há mais nada que eu possa fazer, to meio estressadinha. Em algum momento eu ia ter de me estressar, né? Afinal, ninguém passa por um TCC ileso.



- Ouvindo "Três lados", Skank!! "...com olhos de verão, que não vão nem lembrar..."

Pede pra sair!

Como passar de capitão do tetra a responsável por mais um vexame do Brasil na Olimpíada em alguns meses? Sei lá, pergunta ao Dunga. Ele entende mais do assunto do que eu. Aliás, pergunta pro Ricardo Teixeira. A culpa é toda dele.

Você pega um grande jogador, um grande líder, um cara sério e determinado e dá a ele o controle da seleção brasileira de futebol, que há muito tempo não é mais a melhor do mundo, mas que ainda é a menina dos olhos da tal pátria de chuteiras.

O cara entende de futebol. Jogou bola a vida toda. Ficou rico fazendo isso. Depois que pendurou as chuteiras, fez uns cursos, qualificou-se, virou treinador. Inexperiente comandando o banco de reservas, mas com potencial para ser um bom técnico. Porém... seleção, seja do que for - de futebol, de criqueti, de hóquei sobre a grama, não é lugar para técnico ganhar experiência. O cara tem de ser fera. Não menos do que isso.

Eu até que ainda tinha certa paciência para o Dunga. Mas quando o cara escala apenas um atacante para disputar uma partida semi-final de olimpíada contra a ARGENTINA (num tem?) , eu me convenço de que nem ele sabe o que está fazendo ali. Por isso, repito: a culpa é do Ricardo Teixeira.

Parabéns, Argentina!


Ê saudade do Felipão!!

Beijing!

domingo, 17 de agosto de 2008

AO.MAR




Nunca quis tanto morar em uma cidade à beira-mar.
Sentar na areia.
Esquecer.
Olhar.
Contemplar.
Ouvir.
Parar e dedicar-me unicamente ao mar.
Sentir a respiração.
Buscar o sessego que me tem feito falta.
Contar ao mar o que me tem angustiado.
Chorar até soluçar.
Rir descompassadamente achando-me ridícula.
Tentar colocar as coisas em ordem.
Eu louca por ele.
Ele tão longe de mim.
Seria tão mais fácil se aqui tivesse mar.
Ao menos eu teria onde jogar a saudade.
Ao menos saberia que sempre teria a ele.
Incondicionalmente.
Deve mesmo ser doce morrer no mar, Lenine!






Beijing!



Ao som de Amado - Vanessa da Mata



sábado, 16 de agosto de 2008

O povo sabe das coisas



Tem coisa mais útil do que aquelas geniais expressões populares que você jamais conseguiria criar, mas que definem exatamente o que você gostaria de dizer?? Pois bem, resolvi fazer um TOP FIVE delas (sim, totalmente aproveitando que o CQC e essas listinhas de cinco + estão na moda). Regressivamente, que é pra ser mais emocionante:


5. Para pessoas serelepes, que não sabem se controlar em situações de mínima euforia, que ficam de um lado para o outro: "Saracoteando (só pelo "saracoteando" já vale estar na lista) mais que bolacha em boca de velha".

4. Variações do clássico "mais por fora do que bunda de índio": "mais por fora que surdo em bingo" e "do que cotovelo de caminhoneiro".

3. Você de bobeira dando uma volta no shopping aí encontra aquele seu colega de ensino médio, recém-formado em Direito, que passou na OAB e agora está se preparando para o concurso so STF. Ele começa a te contar sobre todos os últimos 30 concursos que ele prestou, como foram difíceis, as questões difíceis, os gabaritos errados... pois bem, a conversa dele é o que se pode chamar de mais comprida que "esperança de pobre", que "suspiro em velório", que "cuspe de bêbado".

2. Passou no vestibular? Assinaram sua carteira depois de dois anos sendo explorado como estagiário? Desencalhou? Então você está "mais feliz que pinto no lixo" - e a variação "parecendo porco na lama", ou "parecendo puta em dia de pagamento de quartel".

1. Quando se está acabado - ou porque está muito cansado, ou porque tomou todas, ou porque tomou todas e está muito cansado: "só o pau da placa"; "só a capa do batman"; "chamando periquito de meu louro".



Um viva às mentes brilhantes que criam essas coisas e as fazem proliferar mundo a fora.

Beijing! ; )

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

R+R=BR

Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
rapaz, to vendo mesmo que esse fds eu não vou durmir, nem descansar nada
Vanessa!! "...e te mudou a direção.." says:
por isso q eu n vou o the pop
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
vou viajar 4h da madruga do domingo
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
sendo que qro ver o Arnaldo
Vanessa!! "...e te mudou a direção.." says:
boa sorte
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
eita, tu já é assim e ainda anda é muito com o Fael.
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
rum rum hum
Vanessa!! "...e te mudou a direção.." says:
heeeeeeeeeeeeeein?
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
nada
Vanessa!! "...e te mudou a direção.." says:
desenha, doido
Dane-ly _ http://danelybyme.blogspot.com/ says:
realista+ realista = bruta realista.
Vanessa!! "...e te mudou a direção.." says:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

E eu que sempre achei que ser realista era uma qualidade...

Beijing! ; )

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Drops olímpicos

Como, além de trabalho e TCC, minha vida tem se resumido a Olimpíada:


1. A pergunta que não quer calar: minha gente, o que mesmo a mãe do Michael Phelps dava pra ele comer quando era criança, hein?? Biotônico Fontoura é que não era - tomei a vida toda e nunca deu resultado.

2. Valeu, Saraaaaah!! Tudo bem que ninguém merece aquela música que fizeram em tua homenagem ("Sarah, Sarah, Sarah, sarará... Sarah guerreira, Sarah sarada" - uma pérola!), mas ainda assim o Piauí tem muito orgulho de você!

3. Falando em homenagens a Sarah Menezes, nem o esporte fica livre do oportunismo, né?A menina sai daqui sem patrocínio oficial de seu ningas e (ó, de repente) na véspera da luta dela os jornais estão abarrotados de anúncios em homenagem a ela, com direito a poster duplo e tudo mais. Quero só saber se alguma das empresas que bancaram essas publicidades vão resolver patrocinar a Sarah quando ela voltar.

4. Tatame, tatame meu, existe um lutador mais "oooooown, ele é tão fofinho" do que o Leandro Guilheiro???

5. Depois que passa a empolgação da abertura, aquela coisa de "ê, chegamos" é hora de sermos realistas. O Brasil está bem nesta Olimpíada? Em geral, não. Quem sou eu pra dizer isso? Ninguém, apenas uma amante de esportes. Não estou criticando a atuação de nossos atletas - claro que ninguém chega a uma competição dessas senão com muita dedicação e doando-se integralmente. O problema, pra variar, é o poder público. O COB (e isso é até compreensível) só tem olhos para os atletas de alto rendimento. Mas, enquanto não se investir nas bases, iremos a todas as Olimpíadas dependendo de talentos individuais - e que só eles para saber como conseguiram chegar lá.




Agora vou terminar minhas coisas porque mais tarde tem "vaaaaaai, Thiago... vaaaaaaai, Thiago!!"

Beijing! : )

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Confiança

Você confia em mim?
Sim.


Isso deveria bastar, não é?

domingo, 10 de agosto de 2008

Piso no meu quadrado!

É, melhor aproveitar que consegui desgrudar da televisão (até o fim da Olimpíada meus finais de noite e inícios de manhã são todos dedicados a ela) e fazer coisas saudáveis, como me alimentar, conversar com as pessoas à minha volta, terminar (!!!) meu TCC, escrever coisasdevanessa.

Pois bem, eu não sou mais uma estagiariazinha. Agora eu sou uma mocinha com carteria assinada e que recebe piso (siiiiiiim, o mega piso de jornalista no Piauí = R$ 1.050). Apesar da euforia de meus parentes e amigos me ligando para dar os parabéns como se eu tivesse passado no vestibular, eu nem me animei muito, sabe? Eu fiquei feliz, claro! A possibilidade de trabalhar mais de dois anos em um lugar e ser dispensado porque não se é mais estagiário não é lá muito animadora. Mas... sempre existe um "mas".

Se eu já trabalhava como profissional lá no Ódia, agora eu sou uma de fato e de salário (mesmo sem um diploma em mãos). Ter 22 anos, trabalhar naquilo que se gosta, em algo que lhe dá enorme prazer (para compensar as dores de cabeça, o estresse e a gastrite), e ter seu trabalho reconhecido é algo realmente muito bacana. Mas... sempre existe um "mas".

Talvez eu seja uma dessas pessoas que vêem o copo meio vazio. Ou eu me apegue às insatisfações diárias, às frustrações e pense que estou cada vez mais distante das "pautas fuderosas", como a que tentei (inutilmente) fazer um ano e meio atrás e que bombou na última semana: "Mamona não serve para a indústria de biocombustíveis". Ou quem sabe essa "insatisfação" não sirva para eu não me acomodar, para eu não esquecer que quero mais do que me está sendo oferecido? Talvez seja o diabinho me dizendo que a trajetória é "O Dia-O Povo-Jornal do Commércio-publicações no sudeste-alguma revista do grupo Abril", como tracei algum tempo atrás.

Até lá, vou tentando ser feliz com "ado-a-ado, piso no meu quadrado".

Beijing! :)

Simpatia

Estava eu toda serelepe indo ao supermercado no sábado, toda de vestidinho florido, cabelos ao vento... começam a passar vários carrões com flâmulas do Firmino. Penso eu: "bando de puxa-saco".

De repente... ops! Parece o carro do pref. Ops! É mesmo o pref. Ele me dá um tchauzinho, eu retribuo o cumprimento. Ok.

Mas, como tem zé graça em todo lugar, um cara que nunca havia visto na vida me sai com essa:

"Meniiiiiiiina, e tu é amiga do prefeito?" (tipo, melhores amigos)
"Não" (e nem fiz minha cara de "vem cá, te conheço?")
"Ave, ele é mais simpático do que você" (todo ofendido e eu insisto: NUNCA tinha visto aquela criatura na vida).


Adoooooouro!! Mas não posso fazer nada, mamãe me ensinou que não se deve falar com estranhos...

Beijing!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ca.d?

Momento "como assim, doido?":

O que mesmo uma criatura chamada "junior e a minha doidinha" faz visitando meu perfil no Orkut??

E além dele ainda passaram por lá a "Jackeline ** não subestime seu amor", a "Bolsas T & V", e o "Vandame" (olha só!).

kkk... cada uma mesmo!

LC

Eu ainda não comentei nada sobre a viagem para Luís Correia, né? É que eram tantas coisas a serem comentadas que só agora, já tendo esquecido boa parte do que aconteceu de interessante ou das bobagens, é que resolvi postar alguma coisa.

Eu queria ir para o Beach Festival desde o Correfolia do ano passado. Como eu iria acabar gastando demaaaais, resolvi me colocar à disposição do jornal pra cobrir o evento. Achando pouco, ainda convenci o pessoal do comercial a levar fotógrafo (Otávio), mais a gorda (Aline) de contrapeso. Para começar, essa história de Vanessa e Aline fazendo esse tipo de cobertura, todo mundo sabe como acaba, né?

Pena que não posso contar as 'arrumações' da gorda... afinal, "pactos são pactos e o que acontece em Luís Correia, morre em Luís Correia", né, Aline? Só posso adiantar que ela tomou muita "água que passarinho não bebe e tubarão não nada". Sem contar os incontáveis (sacaram? han? han?) caras altamente pegáveis de encher o copo, o que ela é capaz de fazer com uma "tauba de carne", e a homomflexibilidade. Tah, ninguém entendeu nada... ótimo, eu não posso contar nada mesmo.

Bem, mas posso falar o quanto as pessoas podem nos surpreender. E digo isso em relação a meus outros dois companheiros de viagem: Otávio e Ozzy.

Sério, jamais imaginei que o Otávio fosse uma pessoa tão bacana. Um cara prestativo, atencioso, o próprio "gente boa", sabe? Fora que virou meu "personal aquecator tabajara" (obrigada, Otávio) e meu empresário. Se essa viagem serviu para alguma coisa foi para me fazer prestar atenção no quão focado ele é, na sua determinação, no prazer com que faz o seu trabalho. Quando eu crescer, quero ser meio Otávio Almeida!

E o 'seu Osório' entã0? Minha geeeeeeeente, comédia demais. Ele nunca me tinha parecido tão "espirituoso". Infelizmente não adiantaria contar aqui como virei "Jaraguaia" nem as histórias da rede que o Otávio "encontrou" na praia ou da vendedora de consultas do Iapep. Mas pude perceber que sou uma ignorante perto dele. Um senhor com pouco "estudo", mas com mais conhecimento de mundo do que muita gente "letrada" que eu conheço. O cara é incrível! Entende de cinema, música, moedas... e não é porque alguém disse para ele. É "sabedoria" mesmo. Além disso tudo, ele faz fotos por celular como ninguém! Quando crescer, quero ser meio seu Osório!

E foi assim meu final de semana no litoral contado através de pessoas, já que não posso falar dos "acontecimentos". (kkk)

Bjoo!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Complementação

Aproveitando que eu falava sobre a Sarah...

No restaurante Cajuína (antigo Tapera) vão transmitir a luta dela, no dia 9, à 1h da madruga. Quem quiser aparecer por lá, sinta-se convidado!

Bjo de novo!

Até o chão, Sarah!


Desde que a Sarah Menezes se classificou para as Olimpíadas (judô - categoria até 48 kg) que eu digo: 'acho que as pessoas não têm noção do feito da Sarah'. Sei lá, o 'pessoal' até achava legal, mas não havia a empolgação que a participação em uma Olimpíada merece, sabe? Gente, é Olimpíada... 'ó-ele-i-eme-pê-i (acento agudo no i)-a-dê-a. Olimpíada, Luciano'.

Talvez fosse porque naquele tempo o Piauí (!) só tinha olhos para a "Gy" ( alguém lembra dela?) na final do BBB. Mas não... Passou o 'furação' Gyselle e ainda se falava pouco sobre as conquistas da Sarah em mundiais e na classificação para Pequim. De veeeeeeez em quaaaaando, quando aparecia alguma coisa em rede nacional é que os noticiários daqui repercutiam (vejam só!!!) alguma coisa. Sim, o fato não era o talento, a batalha, a determinação ou o exemplo da Sarah. Mas ela ter "aparecido" para todo o Brasil.

Pois para os sem noção de plantão, eu desenho: Sarah Menezes é de família humilde, começou a lutar ainda criança - sempre enfrentando toda sorte de dificuldade (que antítese rica!!). E isso sem falar que no Brasil ('avalie' no Piauí) só se dá valor a atletas de alto rendimento. Patrocínio para quem está começando é coisa rara (será que existe?)... voltando a Sarah...tão tímida quanto obstinada, ela chegou aonde qualquer outra mulher piauiense jamais havia chegado: à maior competição esportiva do mundo - e que vai muito além disso, ganhando carateres político e econômico, unindo nações em conflito, fazendo com que todas as atenções do mundo voltem-se para si.

Ainda não deu para perceber? Ok. Há quem prefira números, então: mais de 11 mil atletas de 205 países estarão em Pequim disputando 302 eventos esportivos durante as Olimpíadas. A delegação brasileira é a maior da história, com 277 esportistas em 32 modalidades. E dentre números tão expressivos, apenas UMA mocinha é do Piauí. Deu para sacar agora a importancia do negócio??

Não gosto de personificações, nem dessa coisa demagógica de "amo o Piauí". Mas se é para ser assim, que seja por algo que valha a pena, como o orgulho que sinto de ser da terra de Sarah Menezes.



E eu nem to dizendo isso só porque a Sâmia (irmã-mãe da Sarah) é minha amiga, tah? rsrs


Boa sorte, Sarah (dia 9 tem luta!)
Bjooo!

Pesos e medidas

Um tempão sem postar e eu já volto falando de coisa séria. Em meio a essa confusão de "perde candidatura" e "não perde candidatura", veio-me outra coisa à cabeça: a tal da presunção de inocência.

Eu até concordo que qualquer um é inocente até que se prove o contrário. Mas, ouvi um comentário da promotora Leida Diniz (tantas vezes radical para o meu gosto - responsável pelos 41 pedidos de impugnação que chegaram à 1ª Vara Eleitoral de Teresina) acerca do assunto, fiquei matutando... "Em uma democacia fragilizada como a nossa, só tem presunção de inocência quem é rico, que é poderoso. Para o ladrão de celular, de bicicleta, esse princípio não serve. Até quanto vamos ter tantos pesos e tantas medidas?". A mulher disse tudo.

Nós, da imprensa, comumente somos levianos nesses casos. Quando tem algum "peixe grande" envolvido em uma investigação sobre falcatruas homéricas todo mundo se preocuoa em sempre chamar o camarada (como diria o seu Osório) de "ACUSADO"; mas quando se trata de ladrão de galinha, é de "MELIANTE" para baixo.

Se é para alguém ser inocente até que se prove o contrário, pois que seja para todo mundo. Incrível como mesmo em relação a algo tão óbvio nossos preconceitos e provincianismo tomam conta de nossas palavras e atos. Somos mesmo muito bobos!

Amargurada, eu sei... rsrs
Bjoo!