sexta-feira, 30 de março de 2007

Perdi. De novo!

“O que foi, amorzinho?”
“Kati, eu deixei meu passe verde aí no jornal?”
“Viiiiiiiiiii, tu já perdeu teu cartão de novo? Vou procurar aqui”
...
“Não, o Diego disse q não tá na sua bancada, não. Ele tá mandando vc procurar na mochila”


Ótimo. Ontem perdi meu cartão do Setut pela quarta vez. Amanhã vou lá buscar minha quinta via (acho que sou recordista). Mas isso não é o impressionante. O impressionante é como alguém como eu consegue chegar aos 20 anos. Talvez por eu nunca ter andado de avião, nunca ter brincado com uma arma ou por eu ter um anjinho da sorte, que, mesmo sem a minha ajuda (e contando com a minha descrença), trabalha muito bem.

Ninguém perde, quebra, rasga ou arrebenta tantas coisas em um espaço de tempo tão curto quanto eu. Só esse ano eu já perdi minha carteira de identidade, o cartão da minha conta na Caixa, um par de sandálias (liiiiiiiiiiiiindas - para o desespero da Karlotz) que havia roubado discretamente da minha mãe, uma blusa azul, um gloss sabor goiaba que eu mal tinha comprado, sem falar nas notas de dois e cinco reais que Às vezes perco e encontro um tempão depois em qualquer lugar. Essa listinha é só com o que eu consigo lembrar rapidamente (claro, sou esquecidíssima).

Descuido, sim. Mas só isso não explica. Eu preciso ser estudada por cientistas, sei lá. As pessoas comumente me perguntam como eu consigo ser tão desastrada (relaxada, azarada e tantos outros “adas” – depende do ponto de vista de cada um). Eu sempre respondo com uma resposta tão cretina quanto a pergunta: “Se eu soubesse, não seria assim”. Sério, isso é um fardo que eu já tou levando na brincadeira. Ou dou um jeito nisso, ou num sei não...daqui a pouco num vou ter mais nada para perder, quebrar, rasgar ou arrebentar!


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