terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Da sensibilidade jornalística

Como se sabe, jornalistas são pessoas, por assim dizer, pouco afeitas a rompantes de sensibilidade. Não que sejam frias. Acontece que o contato diário com violência e toda sorte de mazelas acaba criando uma certa 'resistência' dentre os que compõem a classe. Feitas as considerações que me redimirão frente ao coraçãozinho bom e sensível da (jornalista) Dane, vamos às evidências:

Não bastasse Robert Pedrosa ter chamado o Hospital do Buenos Ayres de “PALCO DA MORTE da aposentada Antônia de Jesus” após o falecimento da idosa à sua porta, Marcos Losekan, correspondente da Rede Globo em Londres, teve a coragem de soltar a seguinte pérola, ao vivo, no Bom Dia: “o PLACAR DE MORTOS no Oriente Médio chega a...”.

E o Suedy Gold fica falando mal de mim e do Flávio só porque não ficamos soltando “ai, meu Deus... ooooow” quando encontramos uma senhora atropelada no meio no caminho lá em Luís Correia.

BjoS!

Nenhum comentário: