segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Libertação

Quem mora ou conhece Teresina sabe que essa é uma terra de mulheres bonitas. Aliás, como as moças daqui são também muito vaidosas, Teresina acaba tornand0-se uma cidade de mulheres realmente muito bonitas. Todas com cabelos longos, lisos, peles de pêssego, maquiagem perfeita e muito bem vestidas. E isso é um problema entre aquelas que não tiveram uma forcinha da natureza ou não têm dinheiro e/ou vocação para viver em salão de beleza e em shopping.

Quem mora ou conhece Teresina sabe que mesmo nesse calor infernal (ultimamente na casa dos 40º C) a escova/chapinha são indispensáveis para qualquer mulher que não queira ser olhada com desprezo pelas demais (sim, mulher se arruma para as outras mulheres).

Meu cabelo sempre foi muito volumoso - o que dá aquele efeito de 'juba', e meio indefinido: às vezes mais liso, às vezes mais ondulado. Para tentar minimizar o problema, comecei a fazer escovinha ainda na pré-adolescência, antes mesmo de virar moda entre as teens. Inicialmente, usava o secador portátil da minha mãe. Aos 14, ganhei um de uso profissional e o vício tomou conta de mim. Jamais saía de casa com o cabelo molhado. Rua, só depois de 40 minutos sagrados de escovação - em um ritual meio complexo, afinal, fazer uma 'auto-escova' não é tarefa das mais fáceis.

Cheguei a aderir às tais escovas progressivas, japonesas, inteligentes. Mas nunca passei da primeira sessão. Vezes por não ter achado o resultado grande coisa, vezes por não ter paciência para fazer hidratação, massagem, manutenção. Também comprei uma chapinha. Aposentei o secador por um tempo e voltei a utilizá-lo quando vi que o estrago (ressecamento e quebra) já estava bastante grande.

E mesmo com esse histórico de 10 anos de dependência, estou há quase dois anos e meio sem chegar perto de secador, chapinha ou afins (seria mais tempo se não fosse o fato de eu ter trabalhado durante a entrega do Prêmio Marcas Inesquecíveis). Resolvi assumir meu cabelo volumoso, às vezes mais liso, às vezes mais ondulado. Não vou mentir que há dias em que dá um pouco de inveja daquelas meninas com seus cabelos lisos, longos e brilhosos. Mas, como diria a Lívia, inveja é para os fracos. Ganhei umas três horas a mais por semana para fazer o que bem entender e isso já faz toda a diferença no meu dia a dia.

;)

Bjos!

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