quarta-feira, 25 de abril de 2007

Essa é a hora

“Vanessa, a Yala (Sena, repórter de política do jornal O Dia até hoje) vai sair do jornal pq recebeu uma proposta profissionalmente irrecusável e eu quero q vc vá p a editoria de polítca”. Faz umas duas semanas q recebi essa “porrada” (no bom sentido) do Raimundo Filho, editor-chefe do Ódia (como “O Dia” é carinhosamente chamado por seus repórteres). Aceitei na hora (não sei se de maneira precipitada, mas não achei justo não me permitir receber esse desafio). Escrever para o caderno de política é uma responsabilidade mto grande (não q escrever para “Cidades” seja pouco relevante, mas com essa raça – políticos – td cuidado é pouco). Sei que a partir de agora aumenta não apenas minha responsabilidade, mas também a cobrança e a pressão por bons resultados.

Mesmo sabendo disso, o interessante é que não estou nervosa, sequer insegura, como achei que ficaria quando chegasse a hora de virar “estagiariazinha de política”. Talvez esteja super-estimando a minha capacidade ou sendo presunçosa, mas a verdade é que sinto apenas um toque de ansiedade, de curiosidade qto a esse tão falado mundo da cobertura política. Sinto uma vontade muito grande de abraçar essa oportunidade e fazer um trabalho bem-feito, ciente de minhas limitações e da necessidade de, especialmente nessa editoria, estar atenta a tudo (em todos os momentos).

Quantos de meus colegas (e não falo apenas daqueles que estudam comigo, mas de estudantes e mesmo profissionais) gostariam de estar no meu lugar? Muitos. Muitos mesmo. E foi isso que me fez ver quão valiosa é essa oportunidade, independentemente de disse-que-disse, de olhares tortos ou de desconfianças. Acima disso, estou empolgada (e espero que essa sensação seja convertida em bons frutos) e feliz pelo voto de confiança que me foi dado pelo meu chefe (que p sinal não gosta de ser chamado assim), pois é reconhecimento do meu trabalho, do trabalho feito diariamente em equipe com os demais “estagiariozinhos” e “reporterezinhos” do Ódia. Obrigada, muito obrigada a meus colegas (inclusive a vc, Khattyúsciah).

Obs: “...hj eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar ‘bom dia’, de bjar o português da padaria...”

Bjo p vcs!

Um comentário:

Carlos Rocha disse...

Pela primeira vez visito o seu blog. Parabéns e sobre a política: vai com tudo e sem medo. Eu não posso te dizer muita coisa porque acabei de migrar também. É fascinante, mas é muita responsabilidade também.
Bj.