terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

De (s) serviço

Da série: "há coisas que eu, definitivamente, não entendo!"



Passei um tempinho esperando o Ti (ontem) no hall do Eurobusiness e fiquei intrigada: "quem diabos inventou essa inutilidade chamada 'elevador de serviço'?? Isso é o cúmulo da idiotice! Isso é coisa de francês; só pode! Não há seres mais esnobes que os franceses".

Observei um pouco mais, pensei um pouco melhor (ou não) e mudei de idéia. Muita gente bem vestida (possivelmente apressada) usava o único elevador de serviço do prédio, mas nenhum faxineiro, copeiro ou contínuo ousava descer ou subir pelos quatro elevadores sociais do chiquérrimo (?) Eurobusiness.

Inventado pelos franceses ou não (o amado Google não conseguiu me responder a "naturalidade" deste engenhoso treco), até onde eu sei, o elevador de serviço foi criado para transportar lixo, cargas, animais e afins. Ótimo; isso evita desconforto e incômodos de vários gêneros. Porém, alguém (um francês? Será? - brincadeira) resolveu que empregados entram nessa definição de "afins" e aí está a idiotice - não está no elevador de serviço em si, mas nessa discriminação social que ele representa.

Que critério é ulitizado para "justificar" essa distinção? "Eu sou rico, você é pobre"? "Eu sou o patrão, você o subordinado"?

Há coisas que eu, definitivamente, não entendo!

Bjooo!

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