sábado, 9 de fevereiro de 2008

Tão perto, tão longe

Eu estava pensando em postar sobre religião, cotas ou sobre esse negócio de eu nunca ter votado na vida. Mas essa conversa com o Élio Filho me fez mudar de idéia. Aliás, senti-me na ‘obrigação’ de escrever isso...

“Vanessa!! muito aquém... diz:
a allana me deu teu recado
Vanessa!! muito aquém... diz:
rsrsrs
Elio diz:
rss
Elio diz:
como estas?
Vanessa!! muito aquém... diz:
bem
Vanessa!! muito aquém... diz:
e vc?
Elio diz:
bem tbm...
Vanessa!! muito aquém... diz:
saudade de conversar ctg!!
Elio diz:
allana é uma figura...
Elio diz:
tbm van
Vanessa!! muito aquém... diz:
demais
Vanessa!! muito aquém... diz:
doidinha
Elio diz:
saudade dakela época



Quem não tem adicionado no MSN aquela pessoa que um dia já foi um super amigo e hoje é praticamente um estranho? Você não sabe o que ele anda fazendo, se está trabalhando, namorando, se casou, teve filhos, se virou traficante, se ainda lembra de você...

O bom é que a conta de telefone pode ter reduzido porque as diárias ligações de horas se acabaram (ao menos para o tal amigo). Recados no orkut só quando é aniversário ou pra falar alguma coisa muito importante. Conversas no MSN, mais raras ainda (mesmo ele estando ali todos os dias com aquele bonequinho online ao lado do seu nome).

Quando um belo dia vocês se encontram "por aí" (seja no mundo virtual ou no real), a conversa dificilmente vai longe. Fica naquele superficial: “e aí? Como cê tá? E o curso? Tá trabalhando? Ow, tou com um pouco de pressa, mas foi um prazer te ver, viu? Aparece!”.

Apesar disso, de saber que se vocês não tivessem se “topado” ele dificilmente lembraria de você (e vice-versa), você se despede com uma sensação gostosa de confiança, de cumplicidade, de bem-querer mesmo. Uma sensação que só se sente quando se está com alguém que (como diz Diego Iglesias desde que leu “O pequeno príncipe”) “cativou você”. E não há distancia que faça isso acabar.

Sobre o Élio Filho:
O Élio foi um dos meus primeiros amigos no Diocesano (acho que o primeiro mesmo). Depois fiquei amiga da namorada dele e ele parou de gostar de mim (kkk). Sério. Criou aversão a mim, achava que eu atrapalhava os dois. Óia?? Depois de um tempo, a gente voltou às boas. Digo, às ótimas. Tornamo-nos amigos leais, confidentes, de ter ciúmes um do outro. E nada me lembra mais o Élio Filho do que o seu carinho imenso, escancarado no seu olhar. A mais transparentes das pessoas que já conheci (sem exagero). Ele me fazia rir quando eu estava mal e quando não estava mal também. A cada dia eu admirava mais a forma como ele se jogava nas coisas, nos sentimentos, nos projetos, nas pessoas. Como diz o Nar: “AMO!”


Bjo, especialmente para tantas outras pessoas que me cativaram e que têm meu bem-querer incondicional (sejam elas amigas ou não)!!



P;S.: Ah, e eu vou comprar um carro. Por isso, não me chamem mais para festas, nem para voltinhas no shops. Meus próximos 10 meses serão de uma pobreza franciscana (pra juntar o da “entrada”)!!

2 comentários:

dane_ly disse...

10 meses? pra juntar o da entrada????????????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Lanussa Ferreira disse...

Blogueira também, Vanessa!!!
Gostei do blog!
Bjo!