domingo, 17 de agosto de 2008

AO.MAR




Nunca quis tanto morar em uma cidade à beira-mar.
Sentar na areia.
Esquecer.
Olhar.
Contemplar.
Ouvir.
Parar e dedicar-me unicamente ao mar.
Sentir a respiração.
Buscar o sessego que me tem feito falta.
Contar ao mar o que me tem angustiado.
Chorar até soluçar.
Rir descompassadamente achando-me ridícula.
Tentar colocar as coisas em ordem.
Eu louca por ele.
Ele tão longe de mim.
Seria tão mais fácil se aqui tivesse mar.
Ao menos eu teria onde jogar a saudade.
Ao menos saberia que sempre teria a ele.
Incondicionalmente.
Deve mesmo ser doce morrer no mar, Lenine!






Beijing!



Ao som de Amado - Vanessa da Mata



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