sábado, 30 de agosto de 2008

DJ Avan


Foto: Péricles Mendel/cidadeverde.com

A parte séria:

O público teresinense comprovou na noite do último sábado (29), no Atlantic City, por que Djavan é um dos cantores mais celebrados da MPB. Unindo em seu repertório canções consagradas e músicas de seu mais recente álbum, “Matizes” (que foi lançado em 2007 e dá nome ao espetáculo), o cantor alagoano e os premiados músicos de sua banda esbanjaram entrosamento entre si e empatia com o público. Há quatro anos Djavan não se apresentava em terras piauienses e mais uma vez arrasou.

Teresina foi a primeira capital do nordeste a receber a nova turnê de Matizes, produzida e roteirizada pelo próprio cantor, tendo a participação de seus filhos Max Viana, na guitarra e voz, e João Viana, na bateria. Um espetáculo concebido e executado em família para agradar aos exigentes fãs de Djavan. Matizes é um show mais romântico que “Milagreiro”, apresentado em 2004; apenas no final do espetáculo o cantor lança mão de canções mais dançantes, como “Boa Noite”, “Sina” e “Lilás”.

No repertório, clássicos da MPB que consagraram o cantor, como “Oceano”, “Flor de Liz”, “Eu te devoro”, “Se” e “Meu-bem-querer”. Além disso, boa parte do público pôde conhecer as novas composições de Djavan presentes em Matizes, mas que não chegaram a empolgar: “Pedra” e “Delírio dos Mortais” estão entre as mais envolventes delas. Uma boa surpresa do show fica por conta da interpretação da canção flamenca La Leyenda del Tiempo, do espanhol Camaron de La Islã - de quem o alagoano afirma ser fã.

Além dos dois filhos de Djavan, a excepcional banda que acompanha o cantor traz os renomados Sérgio Carvalho no baixo e voz, Renato Fonseca nos teclados e voz, Josué Lopez nos saxofones, François Lima no trombone e voz e Walmir Gil no trompete e voz. De Teresina, Matizes segue para Fortaleza (CE), Campina Grande (PB), e João Pessoa (PB).

Resumindo: um show lindo - como tudo que vem de Djavan (fãzona mesmo)!


O making-off

Passados quaro anos, estava lá eu de novo, extasiada com a imagem de Djavan no palco. Era como se a voz macia dele cantasse apenas para mim, apesar de o espaço central do Atlantic ter sido destinado às mesas e os reles mortais terem de se contentar em ver o show das laterais. Carlos, Aline, Dan, Itamara, Larissa, Flávio e eu, por exemplo, posicionamo-nos estrategicamente ao redor de uma lixeira (local onde, sem sucesso, o Fábio Lima tentou me jogar por motivo ainda desconhecido).

Depois de uma 1h40 djavaneando e de finalmente a Biá ter escutado Oceano (a semana me pareceu tão longa ouvindo-a cantar essa música a todo momento...), fomos (sem Larissa e Itamara, diga-se) dar aquela velha 'esticadinha'. Mas o 'dinha' é mais um tratamento carinhoso, porque em se tratando daqueles meninos, só existem 'esticadonas'. Após ser literalmente carregada pelo Fábio Lima, de conversas "fenonimais" no Gostosão, em pleno complexo cultural do JEF (vulgo João Emílio Falcão), das 15 idas da Aline ao 'toalete', do Carlos cainda do sono, e das 15 saideiras servidas, finalmente conheci o famoso mercado da Piçarra.

Na verdade, não sei se cheguei a conhecê-lo. Quando se toma uns quatro copos de cerveja com sal, é incrível como o mundo gira, a sua cabeça pesa e o sono bate. Especialmente quando você não costuma beber... as coisas só pioram. Crianças, não façam isso em casa. Às 6 da manhã em casa, às 8 e meia no trabalho. Tenho até medo de como vai ser depois do show do Fagner.

Resumindo: morta, mas satisfeita!


Kisses (numa vibe London 2012)

* Lembrança de um beijo - Fagner

Um comentário:

Unknown disse...

pois é cara num deu pra acompanhar a esticadinha massss fui dormir felizinha felizinha Djavan me deixa assim!!!Boa Noite!!:)